quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Família de policiais honestos morta, foi uma armação?

Triste realidade, vivemos num país onde alguns policiais corruptos se vestem de ladrão para roubar impunes, caixas eletrônicos , usam a inocência de um garoto morto para se safar, onde pessoas vis e hipócritas matam e enganam pessoas honradas. Mas Deus vê tudo e na hora certa os ímpios sofrerão com os atos cometidos.Mídia imparcial virou um sonho, é ... parece que a liberdade, igualdade e fraternidade da revolução francesa ainda não chegou aqui. Abraço


Já o blog abaixo traz nova reflexão:

http://causasperdidas.literatortura.com/2013/08/07/o-menino-que-nao-matou-os-pais-2/

O menino que (não) matou os pais

Covardia.
É isso que eu vejo no chocante caso da família de policiais militares brutalmente assassinada no dia 05/08.
Covardia da pessoa que realizou os assassinatos, da polícia – os “grandes”, no caso – em manipular os fatos e da mídia em oficializar a manipulação.
Gostaria de deixar claro o que já é óbvio: É IMPOSSÍVEL (VISANDO DIMINUIR O MANIQUEÍSMO DO POST TROQUEI ESSA EXPRESSÃO POR)ABSOLUTAMENTE IMPROVÁVEL que o garoto tenha matado os pais. Pouco me importa a avaliação de peritos quaisquer. Sem querer ser conspiracionista, mas essa gente é facilmente comprada, e será se for de interesse da polícia.
– Mas por quê seria?
Pessoas inteligentes que são, vocês conhecem o senso de união das tropas da polícia (evidenciado NESTA ENTREVISTA), e sabem o que aconteceria com assassinos de colegas de trabalho deles. Seria (e é) uma afronta à tropa, e evidentemente haveria retaliação, o que traria à cidade uma guerrilha pela busca dos culpados. Se não aceitar essa teoria, então pelo menos entenda que matar 2 policiais em casa dormindo geraria um certo pânico. Não é do interesse dos altos esquadrões. OBVIAMENTE.
É muito fácil para a PM manipular alguns fatos. Vamos pensar no garoto que deu o depoimento: Ele não pode ser convencido a dizer o que disse? Ele não pode ser um personagem fictício criado só para alinhar os fatos? Olhem de novo para tudo, para a falta de referências do “melhor amigo”, e me digam se isso é impossível. Assim como não é impossível não ser o Marcelo – filho dos PMs e ACUSADO de assassinar os próprios pais – no carro do vídeo, que SUPOSTAMENTE é verídico. Há muitas brechas na história por si só, mesmo se desconsiderarmos os fatos abaixo:
  •  - Alguém aí sabe o que é uma pistola 0.40, a arma usada para cometer o crime? Deixa eu mostraresse vídeo aqui. Repare que o cidadão segura a arma com as duas mãos e ainda sente o tranco. Uma criança muito provavelmente deixaria a pistola cair. Se o primeiro vídeo não convencer, olhaesse aqui. Pelo menos PRECISÃO ele não teria nenhuma. E mais! O garoto tinha FIBROSE CÍSTICA, conhecem essa doença? Pois é. Ela te deixa, entre outras coisas, FRACO.
  •  - Não há RESTO DE PÓLVORA em lugar nenhum. Imaginando que o garoto seja um expert em crime (fato que, segundo os mui competentes jornalistas que redigiram a(s) matéria(s) sobre o caso, teria aprendido com jogos eletrônicos), ele ainda deixaria pólvora em si mesmo ao cometer suicídio. A pólvora sumiu?
  •  - Após ser efetuado um disparo, você REALMENTE acredita que a família tenha continuado a dormir tranquilamente? Os pais eram policiais, com treinamento e tudo; será que um deles não poderia ter facilmente tirado a arma da mão do menino, enquanto esse se re-estabelecia do choque da pistola?
  •  - Depois de ir de carro [isso já tava mal explicado, aí veio esse delegado e piorou tudo] ele teria abandonado o veículo e voltado tranquilamente de carona? Por quê diabos…? Ele é um gênio do crime, lembrem-se: Isso seria temerário demais para um supervilão vindo direto dos consoles, não acham? (Aah, mas o malvado sempre perde…
  •  - Apesar de ser uma inconveniência daquelas, reforçada pelo fato de já possuir uma pistola na mochila, ele preferiu se matar com a mesma arma que matou os pais, segundo a versão policial. Sem motivo; ele só preferiu fazer isso. (Claro, faz mesmo muito sentido).
  •  - Os familiares e amigos da família consideravam o garoto CALMO e CARINHOSO. Lógico que isso provém da mesma mídia que eu chamei de manipuladora, então não tenho certeza se deveria incluir.
  •  - Vocês conseguem ver um garoto de 13 anos dirigindo um automóvel tranquilamente após cometer um assassinato? Tudo bem – pode existir em casos extremos de psicopatia, mas e as restrições motoras do moleque em questão, como por exemplo, sua estatura?
Gente, apenas UM desses argumentos já descaracterizaria a hipótese absurda levantada pela PM. Eu citei seis/sete, mas existem mais outros – o conto de fadas é mais absurdo e tem mais falhas de roteiro do que Harry Potter, nada contra os fãs dele, claro, claro (peace).
Como se não bastasse tudo isso, não há contra-argumentação nenhuma. Os principais argumentos que li, que defendiam a ideia do garoto assassino, foram:
 - Ele não tem Deus no coração.
(Por favor, aperte alf+f4 na sua vida. Obrigado)
 - Ele jogava um joguinho violento.
(Eu também jogo – umas 25h/dia -, e embora me dê muita vontade de cometer violência contra gente que fala esse tipo de ASNEIRA, minha ficha criminal continua limpa. E a da maioria dos jogadores também. É muito fácil encontrar-se um determinado fator, como por exemplo o Assassin’s Creed, e responsabilizá-lo por um desvio de conduta. Seria uma justificativa simples e conveniente – embora completamente infundada. Olha, francamente: Escrever sobre este assunto me irrita, pois já foi tão debatido e me parece tão óbvio se tratar de um bode expiatório, que vou apenas linkar um texto do Literatortura sobre o assunto. Se quiserem mais informações, usem o google – e um pouquinho do cérebro)
 - Eu já vi casos de criança psicopata.
(Eu também já. O fato de ser uma criança não é suficiente para descaracterizar o crime, verdade. Já o fato de ser absolutamente improvável que saiba dirigir, ou que alcance os pedais, com a idade… E de dificilmente conseguir segurar uma arma… E de ninguém fazer nada contra o menino… Enfim. Outra coisa, não é só porque existem casos de psicopatia infantil que a ideia se sustenta. Se fosse o caso, mate seu filho e viva para sempre)
 - O fato foi informado pelos policiais e não pela mídia.
(Ahn… E daí? Aliás, você tava lá para ouvir que os caras falaram isso mesmo ou tá só repetindo o que você viu na, hm, mídia? Só constatando. Os policiais teriam motivo para mentir, conforme já foi cansativamente apresentado)
 - A arma foi encontrada na mão do garoto.
(Vejam bem, não sou nenhum especialista forense. Tudo bem, o garoto era canhoto e a mão era a esquerda, mas é uma prova terrivelmente fácil de ser plantada, tanto pelo(s) verdadeiro(s) matador(es) quanto pela própria polícia, e essa hipótese se acentua vertiginosamente ao perceber a falta de pólvora constatada)
Olha, vejam bem. Eu não sou uma pessoa que vê o mundo todo como uma teoria de conspiração; acho que alguns maquiavelismos são, infelizmente, necessários. Mas agride-me a falta de uso da capacidade de perspicácia das pessoas. Entendo tratar-me de um boi dentro de um gado, mas incomoda-me o pastoreio; a facilidade do mesmo. Eu gostaria que as pessoas, só um pouquinho, só de vez em quando, utilizassem-se dessa visão de mundo completa que tenho certeza que possuem.
Eu entendo também que utilizo-me de uma certeza aparentemente irreversível, possivelmente tão cega quanto “o outro lado”, e posso estar sendo tão maquiavélico (sem perceber, evidentemente) quanto aqueles que acuso ser; se provar-me errado, o que dificilmente acontecerá (conforme já disse, peritos?, podem ser comprados), me desculparei, como já fiz antes. A rigor, estou apenas mostrando os fatos por uma perspectiva um pouquinho mais perceptiva.
Não engulam a história. Não repitam-na. PENSEM. A memória do garoto MERECE isso.
Tenham todos um dia ótimo,
Disclaimer: O texto está agressivo, e peço desculpas se de alguma maneira ofensivo.  Não é a intenção, de maneira nenhuma, ser o dono da verdade e tampouco atacar a capacidade cognitiva de quem discorda de toda a argumentação factual apresentada.  Acredito que a agressividade mostrada no texto é um reflexo da indignação apenas, promulgada principalmente pela mentira e por coisas como esta aqui, uma “fanpage” que já condenou o garoto e que visa unicamente a autopromoção. Possuo um nojo profundo de ambas as coisas.

Filho dos PM’s, Mídia oportunista e a falha tentativa em culpar Ezio, um personagem fictício

A mídia, sempre diante de um acontecimento inexplicável aos nossos olhos, procura o seu vilão preferido. Como o menino está morto, assim como seus pais e parentes próximos, buscou no facebook e encontrou. Não uma resposta definitiva, que ela saiu berrando aos quatro ventos [ao menos não até o momento em que escrevo esse texto], mas uma inferência, uma sugestão quase que implícita. E eu quero detalhar isso, para ninguém, ou nenhum meio de comunicação dizer que não tratou a notícia dessa maneira.
Afinal, qual o sentido em relacionar a foto de Ezio, da franquia Assassin’s Creed, com um caso brutal de violência ocorrido no Brasil? [e aqui eu nem estou afirmando que o menino tenha sido o assassino]. Tentemos entender. Ou há uma grande incoerência e aleatoriedade jornalística, à lá matérias da Ego, que publica notícias esquisitas e quis nos mostrar essa “curiosidade”, ou existe, sim, uma inferência sutil,  mas, ao mesmo tempo, bastante nítida. E isso pode soar contraditório, mas não o é.
É a típica situação que, por muitos, passa despercebida [e aí está a sutileza], mas por tantos outros, não. E até que os outros informem os muitos, os muitos vão sendo alimentados por algo meio que “subliminar”.
Opa, teoria da conspiração?!  Não, não é isso. Quem trabalha com informação/publicidade e até arte, sabe muito bem o quão comum é essa atividade. Segue abaixo o primeiro parágrafo da notícia divulgada na Folha.
O menino Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 12, utilizava no seu perfil do Facebook a imagem do protagonista da série de videogames chamada Assassin’s Creed. No jogo, que se passa durante o Renascimento, o personagem faz parte de uma seita de assassinos e pretende vingar a morte de seus familiares. [folha]
Dá pra sentir o sangue na sentença, não? Um sensacionalismo velado. Como se a brutalidade do fato, em si, já não fosse o suficiente para chocar o leitor/espectador. E o interessante é que a sentença não é mentirosa, mas, ao meu ver, mascarada. E veja bem, uma coisa, para mim, é você ser sensacionalista a um tombo que um famoso levou.  Escrever lá na chamada que ele ralou o corpo inteiro, quando ralou um joelho e uma mão. É bobeira? É. Mas, não fere ninguém [só o famoso, mas é de mentirinha]. Outra é, num caso que rodou o Brasil, apelar para mais violência, mais escuridão, mais morbidez.
Citei a Folha porque é sempre uma “referência” em notícia e ninguém poderá acusar que tirei de uma fonte “capciosa”. Imagine, então, o que não foi dito em veículos mais tendenciosos e sanguinários. Outro ponto que vale mencionar é uma matéria do G1
Segundo Sandra (familiar),  Marcelinho jogava vídeogame com frequência. “Acredito que se ele jogava videogame com jogos agressivos, isso pode influenciar”, afirmou.  Outros familiares disseram que o garoto jogava tiro também, mas na maior parte das vezes era corrida ou enduro.  [g1]
O mesmo caso de Folha: se não existisse uma tendência em culpar o(s) jogo(s), por que essa pergunta teria sido feita? Pode ser, apenas, para investigar, mas investiga-se somente aquilo que possui suspeita. Interessante é que, se é para seguir tal linha, ninguém perguntou quais jornais de televisão ele assistia, ou perguntou?
Influência e poder dos games e da arte
Vamos lá, vou entrar numa área que julgo muito, muito complexa de escrever sobre.
A arte – levando em conta que os games também são arte – influencia atitudes dessa estirpe? Sim, influenciam. E a minha visão não tem nada a ver com conservadorismo. Mas, a arte influencia, sim.
De maneira bastante maniqueísta: se ela serve para o bem, também serve para o mal. Se ela serve para você imitar trejeitos dos intérpretes, serve pra imitar atitudes ruins.
Todavia – e aqui vem o ponto mais importante de tudo que está escrito no texto – influenciar não significa ter culpa [ou culpa total, caso prefiram]. De maneira alguma. Principalmente porque somos influenciáveis por absolutamente tudo o que vivemos, presenciamos, experienciamos e conhecemos. Não há nada no mundo que não possa nos influenciar. Nós não estamos imunes. Isso desde uma escala simples a uma escala grandiosa.
A série é, também, uma saga literária de basante sucesso, escrita por Oliver owden
Não é preciso ser Bruce Wayne e ver seus pais morrerem, para ser tentado a fazer algo. Existem, obviamente, acontecimentos que mudam tudo aquilo que compreendemos como “viver”. Seja uma morte de um ente querido, uma descoberta amorosa, uma experiência numisosa, uma saga literária [quantos de vocês não admitem terem sido influenciados por Harry Potter? E a onda de “castidade” que Crepúsculo gerou? E a onda erótica que 50 tons de cinza não só revelou, mas apresentou a muitas pessoas?
Aliás, o caso de 50 tons é muito interessante.
Sua mãe até falava de sexo, mas, depois de ler a obra, passou a ser muito mais aberta ao assunto.
Pergunta:
Será que ela sempre quis ser aberta, mas nunca teve coragem e a obra libertou-a, ou será que a obra trouxe essa vontade a ela?
Para a discussão de hoje, a resposta não importa. Importa, apenas, que você compreenda o poder influenciador da arte. Se 50 tons revelou ser, sua mãe, uma conversadeira sobre sexualidade, por que não poderia revelar coisas ruins sobre as pessoas? É uma faca de dois gumes, como tudo no mundo. 
E é isso que a mídia precisa entender, e é isso que eu tanto defendo nesse texto. Não podemos medir externamente a influência direta ou indireta que determinado acontecimento possui na vida do indivíduo e por isso não é plausível que a mira seja direcionada para um jogo, para um personagem, para os pais que eram policiais, ou para a “genética” – como têm dito determinados jornalistas.
Veja, é natural que o povo saia conclamando verdades, mas não deveria ser natural que o jornalismo, num caso desse, saia apontando culpados a torto e a direito, sem a menor preocupação do que isso possa causar ao seu leitor, aos envolvidos no caso e à sociedade, num todo. Onde foi parar o jornalismo investigativo? A busca incessante pela “verdade”?
Compreendo, por ter deixado o romantismo de lado há muito tempo, que esse é um procedimento comum, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Todavia, isso não serve de desculpa para um silêncio da minha parte ou da sua parte, isso não faz com que eu me sinta menos obrigado a abordar o assunto aqui. Pois, acredito que muitos leitores podem entrar com uma visão e sair com outra – e, inclusive, eu próprio, ao ler os comentários de vocês.
Quanto a ele ter a foto do personagem no perfil, não vale comentar. Se você entra no facebook, no mínimo 5% dos se us amigos devem seguir o padrão. É algo comum deeemais na internet, não serve pra embasamento nenhum. Além disso, existem assuntos muito mais importantes para o jornalismo nesse caso, como a diferença de tempo entre a morte do pai para as outras vítimas, o silêncio dos vizinhos, o depoimento do amigo, os vídeos que estão sendo divulgados etc.
Achei importante trazer a matéria aqui porque, além de tratar do social – algo que fazemos com frequência -, aborda também a arte e sua influência, dentro de um ponto que eu queria há muito tempo trazer aqui.
editado: ponto que deixei de lado, mas vale ser ressaltado. A classificação indicativa de Assassin’s e de tantos outros jogos ‘violentos’, geralmente é de 16 ou 18 anos. No caso específico aqui, 18 aos. Não que alguém cumpra isso, mas, a informação está dada.

Filho dos PM’s, Mídia oportunista e a falha tentativa em culpar Ezio, um personagem fictício
O artigo acima expressa a opinião do Colunista, portanto não compactua em totalidade com as opiniões da equipe do Causas Perdidas.  







Um dia depois de destacar na capa do seu portal na internet o caso do adolescente suspeito de matar sua família em São Paulo, o jornal britânico Daily Mail destaca nesta quinta-feira que Marcelo Pesseghini pode ter sido “a quinta vítima de um massacre realizado por policiais criminosos que queriam matar sua mãe”, diz a publicação.


O Daily Mail ecoa notícias publicada no Brasil sobre as investigações e o fato de a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini ter denunciado colegas suspeitos de roubo. O jornal inglês diz que novas revelações e suspeitas da família das vítimas abrem a possibilidade de que o garoto seja vítima de uma armação.
“A polícia de São Paulo é amplamente vista como uma das mais corruptas do mundo e nos anos recentes policiais se envolveram em vários escândalos”, diz o jornal.
Garoto suspeito de matar família de PMs pode ter sido vítima de armação, diz jornal inglês

retirado de :
http://www.tribunadoceara.com.br/nacaonordestina/brasil-2/garoto-suspeito-de-matar-familia-de-pms-pode-ter-sido-vitima-de-armacao-diz-jornal-ingles/

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