Um passo por vez, uma boa ação, um bom pensamento, uma ajuda, um apoio, um pouco de esperança, uma firme perseverança , e cresceremos no bem, a felicidade nos aguarda abração!
Legista do caso PC Farias contesta PM de SP e diz que filho de sargento da Rota foi assassinado
Marcelo é até o momento o principal suspeito de ter matado o pai, o sargento da Rota (tropa de elite da PM) Luís Marcelo Pesseghini, 40, a mãe, a cabo Andréia Pesseghini, 36, a avó e uma tia avó.
O médico legista e professor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) George Sanguinetti, que ficou conhecido por refazer o laudo das mortes do casal Paulo Cesar Farias e Suzana Marcolino e apontar que eles foram assassinados em 1996, afirmou que o filho do casal de policiais militares paulistas Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, também foi assassinado junto com os pais.
Marcelo é até o momento o principal suspeito de ter matado o pai, o sargento da Rota (tropa de elite da PM) Luís Marcelo Pesseghini, 40, a mãe, a cabo Andréia Pesseghini, 36, a avó e uma tia avó. Para a polícia, o adolescente cometeu os quatro assassinatos entre a madrugada do último domingo (4) e a de segunda (5), com a arma da mãe, uma pistola .40, e se matou no começo da tarde de segunda, ao voltar do colégio.
Ao analisar as fotos da sala em que Marcelo e os pais foram encontrados mortos, Sanguinetti foi categórico ao afirmar que a posição do corpo do adolescente não é compatível com a de um suicídio, e sim, com a de um assassinato.
"Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa", disse Sanguinetti, explicando em um cenário montado com um colchão no chão e um boneco na posição semelhante à qual Marcelo foi encontrado morto.
"A posição em que o corpo do menino caiu, com a mão direita em cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo dobrado para trás, com a palma mão esquerda aberta para cima, não é compatível com a posição de um suicida, e sim, com a de uma pessoa que foi assassinada. A arma do crime também não está no local compatível, que iria aparecer na foto em cima da cama ou próximo aos joelhos do menino", explicou Sanguinetti.
Para ele, a equipe da perícia precisa refazer os cálculos do trajeto dos corpos ao serem atingidos pelos projéteis porque a conclusão está equivocada ao afirmar que o menino assassinou os pais e depois se matou. Ele explicou que não é impossível refazer os cálculos mesmo com o cenário desfeito e que os peritos devem se basear nas imagens para concluir "claramente" que o menino também foi vítima.
"Apesar de as pessoas próximas ao menino dizerem que ele sabia atirar, a forma como cada um deles foi morto, com apenas um tiro na cabeça, é de atirador profissional. Por mais que o menino tivesse habilidade, ele iria efetuar mais de um disparo para atingir os corpos dos pais e para se certificar de que eles teriam morrido", argumentou o legista.
Sanguinetti disse que também seguiu os cálculos da medicina legal para afirmar que o corpo de Andreia foi colocado no local em que foi encontrado. Para ele, a policial não foi morta na posição fetal. "A parte do corpo que ficou suspensa na cama corresponde a 15% da massa [corporal da vítima], e o peso restante iria fazer o corpo ser arrastado para o chão. Jamais, ao levar um tiro, o corpo conseguiria se manter em uma posição que a parte mais leve seguraria a parte mais pesada, a não ser que já estivesse com rigidez cadavérica, como podemos observar na foto."
O legista também questionou o argumento de que não foi detectada a presença de chumbo, antimônio, bário e pólvora nas mãos do menino, e que, ao efetuar supostamente os cinco disparos que mataram o adolescente, os pais, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 67, e a tia Bernadete Oliveira da Silva, 55, o polegar e a parte dorsal da mão esquerda, obrigatoriamente, teriam algum vestígio.
"Informaram que o menino era sinistro e nem a mão esquerda, a provável a ser usada para fazer os disparos, e nem direita apareceram com resíduos de tiros. Obrigatoriamente quando efetuam-se disparos de arma de fogo os resíduos aparecem. Se disserem que ele efetuou e deu negativo o exame residuográfico estamos indo de encontro com toda a medicina legal", afirmou
O médico legista questionou ainda o porquê da equipe de criminalistas não realizar exame em microscópio para observar resíduos dos tiros na derme e na epiderme do garoto. "Eles fizeram exames somente com a lavagem das mãos em soro, mas deviam ter retirado pedaços da pele do menino para investigar os resíduos e iriam encontrar", disse.
Sanguinetti disse que também analisou os relatos do cenário da casa dos PMs paulistas assassinados e afirmou que a equipe de peritos só observou se o portão e a porta estavam intactos, sem sinais de arrombamento. "Tinha uma janela com o cadeado arrombado e eles ignoraram a informação da cena. Provavelmente a pessoa que matou os cinco entrou pelo local."
A conclusão dos médicos legistas constará no laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística e que deverá ser entregue à Polícia Civil de São Paulo até o meio da semana.
O IC utiliza análise de manchas de sangue para indicar o momento em que o sargento foi morto. Também durante os próximos dias, o instituto deverá concluir o laudo necroscópico das outras vítimas e apontar, por exemplo, se alguma delas havia sido sedada ou se continha vestígios de pólvora.
Também aguardam o resultado de análise de peritos o computador e telefones celulares apreendidos na casa da família. Procurada nesse sábado, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que "só serão considerados laudos oficiais do caso".
Alunos com dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção, hiperatividade ou dislexia podem ser beneficiados pela Lei da Inclusão.
A Lei nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996 (LDB) estabelece:
Artigo 12, inciso V e artigo 13, incisos III e LV:
“os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
V – prover meios de recuperação dos alunos de menor rendimento:
Os docentes incumbir-se-ão de:
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
Artigo 24, inciso V, letra a: prevê a avaliação contínua e cumulativa; prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo período.
Em conformidade à Lei, algumas orientações se fazem necessárias:
1)Colocar o aluno próximo à lousa e ao professor, dispondo num lugar onde não tenha reflexos (por causa da dificuldade ótica do disléxico) e por conta da dispersão acentuada que o TDAH e a DISLEXIA PROVOCA NA CRIANÇA/ADOLESCENTE; 2)O professor pode explicar a matéria exemplificando, interpretando os textos (o vocabulário do disléxico é bem pequeno, assim muitas palavras que aparecem nos livros e textos não são familiares e não tem sentido a eles), portanto há necessidade de interpretar inclusive palavras, associando e fazendo analogias com o dia deles; 3)O professor poderá no final de cada aula pedir que em uma palavra ou frase, indique o que aprendeu ou entendeu. Para o disléxico é difícil expor suas experiências por conta da dificuldade de integração e do vocabulário restrito. Muitas vezes sabem a matéria, mas não conseguem colocar em palavras (explicar). Com essa prática, no início terá dificuldade, mas com o passar do tempo vai entender o jogo; 4)Em matérias como geografia, história e ciências, o professor poderá fazer questionários, fornecer resumos e pedir que faça pesquisa e trabalhos sobre o assunto (como forma de sistematização); 5)Nos dias de prova o professor poderá ler e ajudá-lo a interpretar o que está sendo pedido; 6)Apresentando dificuldade de interpretação na prova, podem ajudá-lo dando-lhe pistas que fará com que se recorde da matéria dada em sala de aula; 7)Caso o aluno não consiga um bom desempenho nas provas feitas em sala de aula poderá realizá-las em outro período a ser combinado, sendo acompanhado por um coordenador ou poderão ter um tempo maior para realizá-las; 8)As provas poderão ser em forma de teste, oral ou questionário. Em casos graves, caso não tenha ainda um bom desempenho, um outro recurso poderá ser oferecido como trabalhos ou pesquisas sobre a matéria dada, valendo nota, com a autorização da coordenação e orientação; 9)O professor pode grifar os verbos nos textos e provas, pedindo para que fique atento a ação ou seja, “o que está sendo pedido”; 10)O professor deve poupá-lo de ler em voz alta na classe e mandá-lo para a lousa, pois uma das características do distúrbio é a desorganização de espaço e tempo, portanto o espaço da lousa é grande demais e causa constrangimento ao aluno por não conseguir escrever ordenadamente; 11)A memória também sofre de desorganização, portanto é imprescindível o uso da agenda para marcar lições, avisos, etc. Neste caso é muito importante quem o professor verifique a agenda pois nem sempre o aluno consegue marcar tudo o que foi pedido. Também há necessidade de ter maior tolerância com esquecimentos e desorganização, sempre pontuando ao aluno o quando é importante essa manifestação de vontade de fazer o que se pede; 12)Nas cópias de lições também há a necessidade de ser verificado pelo professor e caso não tenha conseguido, pedir que tire cópia do professor ou de um colega; 13)Na disciplina de Língua Portuguesa, o uso de fichas pode ajudar a memorização das regras e se necessário, fazer uso dessas fichas em dia de prova. Ex: definição de substantivo e um exemplo; 14)Em matemática poderá ser liberado o uso da tabuada, fórmulas quando houverem e calculadora; 15)Erros de ortografia não serão descontados na nota, pois normalmente haverão erros na escrita. Pontuar ao aluno os erros e pedir que copie corretamente; 16)Apresentam também inversão para escreverem algumas palavras. Ex: bola – obla. Podem apresentar espelhamento. 17)É necessário conscientizar o aluno da importância de fazer e entregar a lição de casa, como forma de sistematização e nota; 18)Na matemática, ajudá-lo a interpretar o enunciado e ir passo a passo no restante. Organizar contas com muitos números não é uma tarefa fácil por causa do seu maior desafio que é a organização e sequência, sendo assim, essas tarefas necessitam serem assistidas inclusive nas provas; 19)Provas gerais que possuem um número maior de questões poderão ser reduzidas. Ou seja, indicar aos alunos com deficiência apenas quais questões deverão responder; 20)O papel da família é também ajudar o aluno na realização das tarefas de casa, trabalhos, organização de material, verificar datas de entrega de trabalhos e ajudá-lo a estudar nas provas, fazendo resumo da matéria, questionários e promovendo a memorização. Neste caso, a escola deve sempre monitorar e orientá-los para isso; 21)Convocar por escrito para aulas de monitoria são sempre úteis quando perceber a necessidade.
Após essas orientações e conforme já conversado em reunião pedagógica mensal estamos realizando reuniões com pais dos alunos com esses distúrbios que estão sendo muito produtivas. Durante esses encontros alguns pais fizeram as seguintes colocações:
a)Não gostariam que os filhos fossem tratados de forma diferenciada, mas que houvesse reconhecimento e respeito pela deficiência quando em sala de aula necessitassem de maior atenção; b)Que em virtude de futuramente não haver nenhum diferencial para provas de vestibular, que as provas fossem simplesmente aplicadas com diferencial, ou seja, maior tempo ou um ambiente mais calmo (sala de orientação), pontuar o que se pede (grifar os verbos), mostrando atenção à possível agitação (pedir que dê uma volta), identificar ao aluno uma sequência de realização (fazer com que volte sua atenção á organização da prova) Assim como, em provas teste fosse verificado sua ansiedade para que pudesse ser submetido a provável prova oral após um maior tempo de execução da prova citada. Na verdade o objetivo de torná-lo atento às provas e que após as mesmas com baixo rendimento ser verificado a possibilidade de aplicação de prova oral a fim de não causar uma baixa auto-estima, segue o intuito real de treiná-lo para futuras provas em sua vida adulta. Assim, nosso objetivo principal é torná-lo apto e treiná-lo para saber lidar com suas dificuldades futuras que enfrentará sozinho. c)Em momentos que perceber uma melhora em suas atitudes, permitir que faça parte da turma do “fundão” (ou em carteiras no meio da classe) para que também treine sua habilidade de fazer parte do grupo comum. Caso perceba que se torna inviável, retorná-lo para as primeiras carteiras; d)Durante as aulas ter maior tolerância com esquecimentos e desorganização, mas isso não quer dizer que não deve pontuar seus erros e seus esquecimentos fazendo com que retorne à normalidade e faça o que foi pedido.
Tanto o TDAH como a DISLEXIA são distúrbios de origem genética e hereditária e não interferem na capacidade intelectual da pessoa que normalmente possui QI acima da média. As interferências cerebrais decorrentes causam dificuldades de: aprendizagem, atenção, espaço, tempo, sequenciação, memorização e organização. Porém, isso não impede a pessoa de estudar e se formar em qualquer área podendo inclusive ser médico, engenheiro, professor, escritor, físico, artista, empresário, presidente da república e tudo que desejar, desde que tenha um atendimento adequado e que seus direitos sejam respeitados. Ao professor cabe o desafio de ajudar o aluno a elevar sua auto estima e criar uma identificação sendo o “espelho”. Atitudes assertivas não somente darão oportunidades de colocá-lo no caminho do sucesso, como também serão lembrados com carinho, admiração, exemplo de vida, ética e profissionalismo. Elogios e recompensas pelo sucesso serão sempre bem-vindos. Críticas sempre humilham e denigrem quem está se sentindo inferiorizado pelas suas dificuldades.
Estudos internacionais sobre o tratamento de dificuldades de leitura , até agora não há estudos que relatam que a metodologia validada ou duração do tratamento são melhores do que outros. No entanto, estudos realizados no show idioma Inglês que disléxico recuperação de crianças diminui com a idade de detecção. Pesquisas realizadas em termos de idade reflete a detecção quando o diagnóstico de dislexia foi feito nos dois primeiros graus, cerca de 82% dos alunos poderiam alcançar um elevado nível de compensação em relação a seus pares, enquanto apenas um 46% das dificuldades de leitura identificadas foram sanadas na terceira série e apenas 10% a 15% daqueles observados a partir de 5 ª a 7 ª série parecia beneficiados pelo tratamento (Forman et al, 1997). Vários autores têm investigado a possibilidade de recuperação dos déficits disléxicos mostram que ao ler palavras do vocabulário e textos, muitas vezes há uma grande compensação, é mais difícil a recuperação ou compensação das habilidades envolvidas na leitura de pseudopalavras ou palavras desconhecido, bem como a leitura de fluência. Em suma, a leitura correta (sem erros) pode ser muito melhor, e menos ler pseudopalavras, enquanto pseudopalavras fluência de leitura e permanece palavras complexas cometidos.
Possibilidade de compensação com dificuldades de leitura jel por Tempo de Detecção estudos contínuos no Inglês-speaking a eficácia dos tratamentos para a detecção de idade (Forman et. al., 1997) avaliaram o nível de eficácia do jel através de paralelos a duração do tratamento, como foi feito após a detecção. detectado Crianças entre a primeira a terceira série e trabalhou com este programa, conseguiu um amplo nível de compensação em períodos semelhantes ou inferiores a 2 anos. Nos casos detectados na 4 ª série e, posteriormente, após a aplicação sistemática do programa, foram observados progressos surpreendentes na decodificação correta (erro) na gestão de um vocabulário comum e leitura de palavras complexas, bem como o fortalecimento estratégias de leitura compreensão. níveis de fluência obtidos estão associados com a idade de detecção. Com a detecção final, há uma maior dificuldade em recuperar competências da fluência, tal como descrito nos estudos de língua Inglês (Ehri, 1997). Embora o tempo ou a velocidade de leitura pode ser acelerada (em casos não tratados uma média de 100-120 palavras por minuto na leitura de textos), o nível obtido permanece baixo em comparação com os leitores da mesma idade cronológica (leitor médio lê entre 150 e 250 palavras por minuto na leitura de textos que exigem abrangente expressivamente ).
Objetivos do Programa
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA DISLEXIA
ATIVIDADES PARA DISLÉXICOS
Para vencer a dislexia
"Para a maioria das crianças, “b” “a” é igual a “ba”. Mas entre 10% e 15% das pessoas olham para as duas letras e não veem nada além de símbolos incompreensíveis. Confundidas com desatentas, preguiçosas ou mesmo portadoras de deficiência mental, elas são, na realidade, disléxicas. O distúrbio, que tem origens genéticas e neurológicas, faz com que o uso do hemisfério direito do cérebro seja mais acionado do que o esquerdo, lado relacionado às habilidades da leitura e da linguagem. Assim, as formas mais usuais de alfabetização, como o construtivismo, não funcionam adequadamente. Uma metodologia brasileira adotada por 10 secretarias de educação estaduais e por 23 municipais, porém, tem apresentado resultados animadores. Em média, as crianças disléxicas de 6 anos que aprendem pela nova técnica levam cerca de oito meses para serem alfabetizadas. Já as que não recebem tratamento específico podem chegar ao fim do ensino fundamental ainda trocando as letras. Publicado pela primeira vez há 10 anos, na revista científica de fonoaudiologia Pró-Fono, o artigo “Alfabetização de crianças com distúrbios de aprendizagem, por métodos multissensoriais, com ênfase fono-vísuo-atriculatória” foi a base do desenvolvimento da metodologia pela fonoaudióloga e psicopedagoga paranaense Renata Jardini. Mãe de um disléxico, ela se interessou em pesquisar alternativas à alfabetização do filho na década de 1980, depois de morar na França, onde conheceu experiências inovadoras. “A ideia era desenvolver um método que possibilitasse a aprendizagem sem que ele passasse pelas coisas que meus pacientes descreviam, como constrangimento, discriminação e baixa autoestima”, explica. A partir do princípio de que os movimentos da boca são o primeiro sinal de aprendizagem do ser humano — para se comunicar, por exemplo, o bebê chora e emite sons —, Renata desenvolveu um método multissensorial. Ela descobriu que é mais eficiente alfabetizar as crianças ensinando-as a associar o gesto da boca ao som das letras e à grafia. “Para falar a letra ‘a’, abrimos a boca e fazemos um som típico. Quando associa aquele gesto ao som do ‘a’, a criança vê a vogal escrita e consegue entender”, resume. Por isso, a psicopedagoga apelidou a técnica de método das boquinhas, aplicada pela primeira vez nas escolas do Paraná. “Nada é feito por memorização, mas por experimentação. É um método concreto”, completa.
MÉTODO DAS BOQUINHAS
Para ter mais informações sobre a técnica, visite o site:
O objetivo principal do jogo é que a criança adquire maior automatização do processo de leitura através da incorporação de estratégias compensatórias: estratégias de análise fonológica, a análise-síntese visuo-espaciais, reconhecimento ortográfica e desenvolvimento de estratégias metacognitivas. Ele busca a integração de ortografia fonética processos de análise e de síntese (não rotas lexical-lexicais) na leitura de palavras e textos através da formação explícita de estratégias e comportamentos de leitura. O programa é realizado pela execução atividades de segmentação (ortografia) e composição de palavras, bem como de leitura global, tanto materiais como concreto computadorizado. Requer a leitura dos textos de acompanhamento da aplicação e transferência de competências. Através de atividades de ortografia e composição de palavras procura trabalhar a problemática central do fortalecimento dificuldades de leitura utilizando habilidades fonológicas utilizadas na análise leitor-síntese . Além disso, busca-se compensar a ativação fonológica utilizando áreas conservadas (visoperceptivas) construir um léxico que permita verificador eo desenvolvimento de estratégias metacognitivas no processo de leitura. habilidades visuoespaciais Através do uso de material concreto (placa e tokens) são ativados leitor imediatamente condicionam o uso subseqüente na decodificação fonológica. As estratégias incluem a análise de ortografia-fonética, reconhecimento visuo-espaciais e metacognição do processo de leitura, favorecer a análise de erros de descodificação palavra cancelar e promover o reconhecimento estrutural da fala (sílabas, prefixos, sufixos) que afetará na incorporação de palavras freqüentes para adquirir fluência e implementação de estratégias de análise fônico-visual para a leitura de palavras complexas ou desconhecidas. programa informatizado visa atingir o leitor a síntese do nível de leitura silábica para complexo leitura de palavras, buscando visualmente incorporar vocabulário e alcance das disposições da criança e maior fluência. objetivo secundário, mas não menos importante, está a desenvolver outras estratégias de leitura que contribuam para o desenvolvimento da fala e compreensão de leitura : vocabulário de leitura, memória de trabalho, a conceituação, lendo-fixações vista e hábitos de leitura. Esta ferramenta de trabalho a ser complementado com atividades de leitura de texto onde os leitores comportamentos de trabalho, estimular o prazer da leitura e da escrita é promovido.
Quem deve participar
O jogo é uma ferramenta para o profissional ou psicólogo na implementação de crianças com dificuldades na aquisição de habilidades de leitura. Este programa pode começar a aplicar desde o início da escolarização (fim do jardim de infância ou no início da primeira série). Ele é destinado ao uso em crianças com problemas de aprendizagem da leitura. No entanto, pode ser usado em crianças, sem dificuldades, mas que visa promover a fluência de leitura. Pode ser aplicado tanto individualmente como em grupos. A única variação será o lema de dar e a quantidade de material (a maioria dos chips e placas ou computadores). Para começar o jogo a análise estrutural criança deve: - Gerenciar amplamente o alfabeto de letras maiúsculas, - Tenha uma boa consciência fonológica de sons individuais (inicial e final) - Ter a capacidade de combinar os sons emergentes em sílabas. 's habilidade jogo para desenvolver a partir da associação de sons em sílabas para decodificar palavras complexas e pouco frequentes. modo de aplicação variam de acordo com o nível de conhecimentos alcançados pela criança. A fim de fazer um bom uso do jogo, a criança deve lidar com a maioria das letras. De qualquer forma, o primeiro nível do jogo tem como objetivo criar consciência da leitura silábica gerando associação consoante-vogal deve ser acompanhada de outras atividades de reconhecimento de letras e sons, bem como escrevê-los.
Esquema do jogo: os níveis de leitura
O jogo é diagramado em níveis de leitura como a estrutura interna da composição sílaba (= jogo jel estratégias de leitura). Níveis de leitura são agrupados de acordo com a estrutura interna das palavras, portanto, tornam-se progressivamente níveis mais complexos de acordo com o arranjo das sílabas de consoantes (C) e vogais (V). uma lista de palavras que compõem cada nível A leitura é feita com base em uma lista de mil e quinhentas palavras freqüentes da língua. Do total de 660 palavras foram incluídos que foram considerados mais importantes e adequado à população, a fim de obter uma lista de alguns dos níveis 8. Incluindo permite palavras freqüentes através da exposição repetida a que está expandindo o vocabulário da palavra reconhecimento visual, favorecendo o desenvolvimento de uma fluência na leitura de textos.
Jogo Estrutura I-carta de reconhecimentoVermelhos com vogais, consoantes amarelo. programa computadorizado para reconhecer o alfabeto ordenado.
II-Leitura sílabas Vermelhos com vogais, consoantes e amarelo com encontros consonantais. Começando leitura silábica: programa de computador para a formação em consonância correspondência vogal e reconhecimento de sílabas CV e encontros consonantais:. CCV programa informatizado para o reconhecimento de sílabas e palavras com estrutura CV. prática sílabas em cada programa de computador nível começa com uma prática de leitura para cada nível de sílabas (CVC-CCV-CV-CVV). III-ler palavras
Na Primeira Infância: 1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar; 2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras; 3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo; 4 - distúrbios do sono; 5 - enurese noturna; 6 - suscetibilidade à alergias e à infecções; 7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora; 8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência; 9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo; 10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.
Observação:
Pesquisas científicas neurobiológicas recentes concluiram que o sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética. Quando este sintoma está associado a outros casos familiares de dificuldades de aprendizado - dislexia é, comprovadamente, genética, afirmam especialistas que essa criança pode vir a ser avaliada já a partir de cinco anos e meio, idade ideal para o início de um programa remediativo, que pode trazer as respostas mais favoráveis para superar ou minimizar essa dificuldade.
A dificuldade de discriminação fonológica leva a criança a pronunciar as palavras de maneira errada. Essa falta de consciência fonética, decorrente da percepção imprecisa dos sons básicos que compõem as palavras, acontece, já, a partir do som da letra e da sílaba. Essas crianças podem expressar um alto nível de inteligência, "entendendo tudo o que ouvem", como costumam observar suas mães, porque têm uma excelente memória auditiva. Portanto, sua dificuldade fonológica não se refere à identificação do significado de discriminação sonora da palavra inteira, mas da percepção das partes sonoras diferenciais de que a palavra é composta. Esta a razão porque o disléxico apresenta dificuldades significativas em leitura, que leva a tornar-se, até, extremamente difícil sua soletração de sílabas e palavras. Por isto, sua tendência é ler a palavra inteira, encontrando dificuldades de soletração sempre que se defronta com uma palavra nova.
Porque, freqüentemente, essas crianças apresentam mais dificuldades na conquista de domínio do equilíbrio de seu corpo com relação à gravidade, é comum que pais possam submete-las a exercícios nos chamados "andadores" ou "voadores". Prática que, advertem os especialistas, além de trazer graves riscos de acidentes, é absolutamente inadequada para a aquisição de equilíbrio e desenvolvimento de sua capacidade de andar, como interfere, negativamente, na cooperação harmônica entre áreas motoras dos hemisférios esquerdo-direito do cérebro. Por isto, crianças que exercitam a marcha em "andador", só adquirem o domínio de andar sozinhas, sem apoio, mais tardiamente do que as outras crianças. Além disso, o uso do andador como exercício para conquista da marcha ou visando uma maior desenvoltura no andar dessa criança, também contribui, de maneira comprovadamente negativa, em seu desenvolvimento psicomotor potencial-global, em seu processo natural e harmônico de maturação e colaboração de lateralidade hemisférica-cerebral.
A Partir dos Sete Anos de Idade:
1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.
Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal. Em algumas delas há um número maior de sintomas e sinais; em outras, são observadas somente algumas características. Quando sinais só aparecem enquanto a criança é pequena, ou se alguns desses sintomas somente se mostram algumas vezes, isto não significa que possam estar associados à Dislexia. Inclusive, há crianças que só conquistam uma maturação neurológica mais lentamente e que, por isto, somente têm um quadro mais satisfatório de evolução, também em seu processo pessoal de aprendizado, mais tardiamente do que a média de crianças de sua idade.
Pesquisadores têm enfatizado que a dificuldade de soletração tem-se evidenciado como um sintoma muito forte da Dislexia. Há o resultado de um trabalho recente, publicado no jornal Biological Psychiatry e referido no The Associated Press em 15/7/02, onde foram estudadas as dificuldades de disléxicos em idade entre 7 e 18 anos, que reafirma uma outra conclusão de pesquisa realizada com disléxicos adultos em 1998, constando do seguinte:
que quanto melhor uma criança seja capaz de ler, melhor ativação ela mostra em uma específica área cerebral, quando envolvida em exercício de soletração de palavras. Esses pesquisadores usaram a técnica de Imagem Funcional de Ressonância Magnética, que revela como diferentes áreas cerebrais são estimuladas durante atividades específicas. Esta descoberta enfatiza que essa região cerebral é a chave para a habilidade de leitura, conforme sugerem esses estudos.
Essa área, atrás do ouvido esquerdo, é chamada região ocipto-temporal esquerda. Cientistas que, agora, estão tentando definir que circuitos estão envolvidos e o que ocorre de errado em Dislexia, advertem que essa tecnologia não pode ser usada para diagnosticar Dislexia.
Esses pesquisadores ainda esclarecem que crianças disléxicas mais velhas mostram mais atividade em uma diferente região cerebral do que os disléxicos mais novos. O que sugere que essa outra área assumiu esse comando cerebral de modo compensatório, possibilitando que essas crianças conseguiam ler, porém somente com o exercício de um grande esforço.
Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;
que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".
A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; elexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, comoLinguagem em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...
Disgrafia é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência... Ler mais sobre>
Disgrafia
Nos diferentes aspectos da Dislexia, a DISGRAFIA é caracterizada por problemas com a Linguagem Escrita, que dificulta a comunicação de idéias e de conhecimentos através desse específico canal de comunicação. Há disléxicos sem problemas de coordenação psicomotora, com uma linguagem corporal harmônica e um traçado livre e espontâneo em sua escrita, embora, até, possam ter dificuldades com Leitura e/ou com a interpretação da Linguagem Escrita. Mas há disléxicos com graves comprometimentos no traçado de letras e de números. Eles podem cometer erros ortográficos graves, omitir, acrescentar ou inverter letras e sílabas. Sua dificuldade espacial se revela na falta de domínio do traçado da letra, subindo e descendo a linha demarcada para a escrita. Há disgráficos com letra mal grafada mas inteligível, porém outros cometem erros e borrões que quase não deixam possibilidade de leitura para sua escrita cursiva, embora eles mesmos sejam capazes de ler o que escreveram. É comum que disgráficos também tenham dificuldades em matemática.
Existem teorias sobre as causas da Disgrafia; uma delas aborda o processo de integração do sentido visão com a coordenação do comando cerebral do movimento. É especialmente complicado para esses disléxicos, monitorar a posição da mão que escreve, com a coordenação do direcionamento espacial necessário à grafia da letra ou do número, integrados nos movimentos de fixação e alternância da visão. Por isto, eles podem reforçar pesadamente o lápis ou a caneta, no ponto de seu foco visual, procurando controlar o que a mão está traçando durante a escrita. Por isto, também podem inclinar a cabeça para tentar ajustar distorções de imagem em seu campo de fixação ocular. Disgráficos, com freqüência, experimentam, em diferentes graus, sensação de insegurança e desequilíbrio com relação à gravidade, desde a infância. Podem surgir atrasos no desenvolvimento da marcha, dificuldades em subir e descer escadas, ao andar sobre bases em desnível ou em balanço; ao tentar aprender a andar de bicicleta, no uso de tesouras, ao amarrar os cordões dos sapatos, jogando ou apanhando uma bola.
Tarefas que envolvem coordenação de movimentos com direcionamento visual podem chegar a ser, até, extremamente complicadas. Dos simples movimentos para seguir uma linha e, destes, para o refinamento da motricidade fina, que envolve o traçado da letra e do número e de suas seqüências coordenadas, podem transformar-se em trabalho especialmente laborioso. Razão porque se torna extremamente difícil para o disléxico aprender a escrever pela observação da seqüência de movimentos ensinadas pelo professor.
Dificuldades também surgem na construção com blocos, no encaixe de quebra-cabeças, ao desenhar, ao tentar estabelecer valor e direcionamento ao movimento dos ponteiros do relógio na Leitura das horas. A escrita, para o disgráfico, pode tornar-se uma tarefa muito difícil e exaustiva, extremamente laboriosa e cansativa, podendo trazer os mais sérios reflexos para o desenvolvimento do ego dessa criança, desse jovem, a falta de entendimento, de diagnóstico e do imprescindível e adequado suporte psicopedagógico.
"ESSAS CRIANÇAS PODEM SER EXTREMAMENTE BRILHANTES, CAPAZES DE EXCELENTES IDÉIAS, PORÉM COMPLETAMENTE INCAPAZES DE PASSAR PARA O PAPEL O POTENCIAL DE SUAS CABEÇAS".Dr. LEVINE,M.D.
Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...Ler mais sobre>
Discalculia
Não existe uma causa única e simples com que possam ser justificadas as bases das dificuldades com a Linguagem Matemática, que podem ocorrer por falta de habilidade para determinação de razão matemática ou pela dificuldade em elaboração de cálculo matemático. Essas dificuldades estão atreladas a fatores diversos, podendo estar vinculadas a problemas com o domínio da leitura e/ou da escrita, na compreensão global do que proponha um texto, bem como no próprio processamento da linguagem. Há dificuldades diretamente relacionadas à confusão visual-espacial, como outras que têm relação com a discriminação da seqüência e da ordem precisas de fatos matemáticos e com a lembrança correta de adequação de procedimentos matemáticos. Embora ocorrendo mais raramente, também podem existir dificuldades em avaliações comparativas: maior-menor, mais-menos. Também existe a possiblidade do emocional altamente exacerbado dificultar ou, mesmo, bloquear o pensamento matemático, não possibilitando concentração precisa no foco da lógica matemática, determinante para elaboração de razão matemática.
Pessoas disléxicas, com freqüência, são bem dotadas em matemática. Elas têm habilidades de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos mais clara e rapidamente que pessoas não disléxicas. Por isto, também é relativamente comum que esses disléxicos possam resolver complexos problemas matemáticos mentalmente, mesmo que não sejam capazes de decompor esse calcúlo em suas etapas respectivas. E, embora com essa habilidade ímpar, e por causa deste mesmo processo de aprendizado diferencial em discalculia, essas pessoas, surpreendentemente, podem experimentar grandes dificuldades em cálculos aritméticos básicos. E quando esses disléxicos apresentam dificuldades muito pronunciadas em direcionalidade, rota de memorização e seqüência, isto pode trazer-lhes dificuldades tão pronunciadas, impedindo que seus dons matemáticos possam ser evidenciados.
Há outros disléxicos que, ao contrário, não encontram grandes dificuldades e, até, podem ser hábeis em cálculos aritméticos, porém fracassam sempre que uma "incógnita" lhes traga uma abstração que eles não conseguem decodificar. Assim, encontram sérias dificuldades em matemática mais avançada.
Deficiência de Atenção - É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou, opostamente, a Hipoatividade...Ler mais sobre>
Deficiência de Atenção
Há disléxicos cujo problema central está na dificuldade de focar a atenção, sustentando a coordenação seletiva dessa atenção, e mantendo esse estado convergente de atenção durante um espaço de tempo necessário à seleção e registro de um estímulo, possibilitando que se integre na construção do aprendizado. Como, de alguma forma, sempre existe o componente da atenção em Dislexia, alguns especialistas nomeavam essa dificuldade de aprendizado a partir do seu aspecto de deficiência de atenção, com as designações: "Attention Deficit Desorder-ADD" - (Distúrbio de Deficiência de Atenção-DDA); e "Attention Deficit Hyperativity Desorder-ADHD" - (Distúrbio de Deficiência de Atenção com Hiperatividade-DDAH).
Por causa de sua dificuldade em concentrar a atenção, há crianças e adultos que podem tornar-se inacreditavelmente confusos e inconsistentes. E porque existe uma oscilação no nível da capacidade de concentração dessas pessoas, há dias em que elas podem melhor corresponder à expectativa escolar ensino-aprendizado, e outros dias em que se apresentam dispersivas, parecendo ter esquecido tudo o que já haviam aprendido. Por isto, elas podem conseguir uma nota alta em um dia e serem reprovadas, no mesmo conteúdo, no dia seguinte, na próxima semana ou no mês seguinte. Condição que confunde pais, professores e o próprio disléxico que não consegue entender por que isto acontece. E porque, muitas vezes, esses estudantes não são capazes de focar e manter sua atenção seletiva para uma concentração e resposta satisfatórias, pessoas e, até, profissionais desinformados acerca desse processo, podem exasperar-se e acusá-los de serem desatentos e negligentes; de não estarem levando seus estudos a sério; de não estarem determinados a aprender; de serem negligentes e indiferentes ao objetivo de conquistar um bom desempenho escolar quando, na verdade, eles não estão conseguindo atingir um nivel mínimo necessário de concentração da atenção, para que possam, mentalmente, construir e entrelaçar as seqüências relacionais em seu mecanismo psicopedagógico pessoal ensino-aprendizado.
O Dr. Mel Levine, M.D., adverte que, "Freqüentemente, essas crianças são classificadas como tendo distúrbios emocionais, e seus pais podem culpá-las por isto, quando, na verdade, cada uma delas é vítima inocente de uma deficiência escondida, que interfere no caminho em que o cérebro dessa criança organiza sua habilidade de concentração".
Há crianças que têm problemas de atenção e são, também, impulsivas, porém não são hiperativias. E outras, ao contrário, que podem ser hipoativas. O Dr Goldberg também esclarece que "DDA-Distúrbio de Deficiêcia de Atenção pode ocorrer sem nenhum desequilíbrio piscomotor como, também, pode acontecer acompanhado de Hiperatividade em algum de seus diferentes graus, que podem oscilar entre o quase imperceptível ao irritante e, deste, podendo atingir níveis até incapacitantes".
Hiperatividade - Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...Ler mais sobre>
Deficiência de Atenção
Há disléxicos cujo problema central está na dificuldade de focar a atenção, sustentando a coordenação seletiva dessa atenção, e mantendo esse estado convergente de atenção durante um espaço de tempo necessário à seleção e registro de um estímulo, possibilitando que se integre na construção do aprendizado. Como, de alguma forma, sempre existe o componente da atenção em Dislexia, alguns especialistas nomeavam essa dificuldade de aprendizado a partir do seu aspecto de deficiência de atenção, com as designações: "Attention Deficit Desorder-ADD" - (Distúrbio de Deficiência de Atenção-DDA); e "Attention Deficit Hyperativity Desorder-ADHD" - (Distúrbio de Deficiência de Atenção com Hiperatividade-DDAH).
Por causa de sua dificuldade em concentrar a atenção, há crianças e adultos que podem tornar-se inacreditavelmente confusos e inconsistentes. E porque existe uma oscilação no nível da capacidade de concentração dessas pessoas, há dias em que elas podem melhor corresponder à expectativa escolar ensino-aprendizado, e outros dias em que se apresentam dispersivas, parecendo ter esquecido tudo o que já haviam aprendido. Por isto, elas podem conseguir uma nota alta em um dia e serem reprovadas, no mesmo conteúdo, no dia seguinte, na próxima semana ou no mês seguinte. Condição que confunde pais, professores e o próprio disléxico que não consegue entender por que isto acontece. E porque, muitas vezes, esses estudantes não são capazes de focar e manter sua atenção seletiva para uma concentração e resposta satisfatórias, pessoas e, até, profissionais desinformados acerca desse processo, podem exasperar-se e acusá-los de serem desatentos e negligentes; de não estarem levando seus estudos a sério; de não estarem determinados a aprender; de serem negligentes e indiferentes ao objetivo de conquistar um bom desempenho escolar quando, na verdade, eles não estão conseguindo atingir um nivel mínimo necessário de concentração da atenção, para que possam, mentalmente, construir e entrelaçar as seqüências relacionais em seu mecanismo psicopedagógico pessoal ensino-aprendizado.
O Dr. Mel Levine, M.D., adverte que, "Freqüentemente, essas crianças são classificadas como tendo distúrbios emocionais, e seus pais podem culpá-las por isto, quando, na verdade, cada uma delas é vítima inocente de uma deficiência escondida, que interfere no caminho em que o cérebro dessa criança organiza sua habilidade de concentração".
Há crianças que têm problemas de atenção e são, também, impulsivas, porém não são hiperativias. E outras, ao contrário, que podem ser hipoativas. O Dr Goldberg também esclarece que "DDA-Distúrbio de Deficiêcia de Atenção pode ocorrer sem nenhum desequilíbrio piscomotor como, também, pode acontecer acompanhado de Hiperatividade em algum de seus diferentes graus, que podem oscilar entre o quase imperceptível ao irritante e, deste, podendo atingir níveis até incapacitantes".
Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com seus colegas...
Hipoatividade
O termo HIPOATIVIDADE expressa a tradução de sua significação literal, exatamente inversa à condição de Hiperatividade.
A criança hipoativa é aquela que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando acordada." Dá a impressão de que nunca está ligada em nada. Ela tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social, quase não se envolve com seus colegas e costuma não ter amigos. Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade motora, com reação lenta a qualquer estímulo. Essa criança não costuma trazer problemas em seu convívio porque é, sempre, muito bem comportada, a chamada "criança boazinha". Hipoatividade ligada à Dislexia traz uma grande dificuldade a essa criança e jovem, no processar o que está acontecendo à sua volta, necessitando de um aprimoramento de técnicas em seu programa escolar, com a necessidade de recursos psicopedagógicos remediativos absolutamente específicos, com um suporte muito mais ativo de estímulos tanto na escola como em casa e na sociedade.