sábado, 1 de dezembro de 2012

MPB - Caetano Veloso - Música Popular Brasileira

Caetano Veloso

 

Nascido Caetano Emanuel Viana Telles Veloso, no dia 7 de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, Bahia, ele é uma das figuras mais importantes da música brasileira. Cantor, compositor, poeta, filósofo, Caetano Veloso, homenageado do Acervo MPB do dia 10/03/04, é aclamado aqui e também no exterior.

Caetano, o nosso artista maior, saiu do interior da Bahia, com destino ao Rio de Janeiro, onde chegou acompanhando a irmã, Maria Bethânia. Em seguida, foi para São Paulo, que, mais tarde, seria reverenciada por ele na canção Sampa.

Fazem parte da discografia de uma das maiores referências da MPB trabalhos históricos, inesquecíveis... Tudo começou com Domingo, de 1967, que conta com a bela voz de Gal Costa. Segundo o nosso homenageado, nesse disco já havia na cabeça o "germe do Tropicalismo".

Foi então que, em 1968, já encabeçaria o movimento tropicalista e lançaria o LP com seu nome, apresentando a faixa Tropicália. Em 1969, depois de ser preso pela ditadura militar, Caetano Veloso partiu para o exílio político na Inglaterra, onde compôs algumas músicas, entre elas London, London e Como dois e dois.

De volta ao Brasil, em 1972 Caetano fez shows por todo o País e começou a atuar também como produtor. Naquele mesmo ano, surgiria o álbum Transa e ainda uma parceria especial: Caetano Veloso e Chico Buarque, que culminou no disco Caetano e Chico - Juntos e Ao Vivo.

A ligação de Caetano Veloso com o Tropicalismo, movimento cultural surgido em fins dos anos 60, não pode deixar de ser lembrada, ainda que o próprio Caetano tenha dito, em algum momento da carreira, que a bossa nova teria sido mais importante.

A partir do Tropicalismo, ficaram registradas para sempre as músicas Alegria, Alegria e Domingo no parque, as mesmas que foram acompanhadas por guitarras elétricas no Festival da Record de 1967.

O movimento teve vida curta. Na prática, acabou com o Ato Institucional Número 5. Finalmente, em 1976, foi a vez dos Doces Bárbaros, que uniu novamente Caetano, Gil, Gal e Bethânia. O grupo gravou LP e saiu em turnê gloriosa.

A história musical do nosso homenageado é longa. São capítulos e mais capítulos que engrandecem não apenas o universo da Música Popular Brasileira, mas também da música mundial!

Nos anos 80, Caetano Veloso continuou gravando e produzindo discos...

Os anos 90 vieram trazendo o sucesso do disco Circuladô, com faixa-título baseada num poema de Haroldo de Campos. No fim da década, foi lançado Prenda Minha, que teve vendagem expressiva - mais de um milhão de cópias - e uma composição de Peninha como grande destaque: Sozinho.

Por volta daquela mesma época, Caetano esteve envolvido com a trilha sonora do filme Orfeu, de Cacá Diegues, repetindo o feito anterior, quando compôs a trilha para Tieta do Agreste, filme do mesmo diretor, baseado na obra de Jorge Amado. Foi responsável, também, pela canção original de O Quatrilho, filme de Fábio Barreto.

Prestes a chegar o novo milênio, a novidade que Caetano Veloso apresentou para o público foi Noites do Norte. Para a crítica, o ponto alto do disco é realmente a sonoridade que o baiano encontrou, diferente de qualquer outra de seus discos anteriores. A faixa de abertura é a bela Zera a reza.

Em 2001, lançou Noites do Norte Ao Vivo e, um ano antes, levou o prêmio Grammy, na categoria World Music, pelo disco Livro.

O trabalho mais recente do mestre Caetano é Eu Não Peço Desculpa, uma parceria com Jorge Mautner, amigo de longa data.

Ano passado, com muito estilo, passou a ser o primeiro brasileiro a cantar na cerimônia máxima do cinema americano, a Festa do Oscar.

Caetano Veloso é daquelas personalidades que chamam a atenção, porque todos querem ouvir suas opin
Por: Viviane Pires
Retirado do site: http://www.mpbworld.com/content.asp?cc=4&id=1295


Sozinho
 
 
 
só vou gostar denquem gosta de mim

você é linda


você não me ensinou a te esquecer


Queixa

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