quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

JESUS O UNICO -ROBERTO CARLOS - EMANUEL CHICO XAVIER

Aos "Que Vêem o Caminho”

Aos "Que Vêem o Caminho”




Ativista, autor, palestrante, psicólogo, empreendedor, buscador, Garret John LoPorto  já escreveu suas idéias nos maiores veículos da mídia mundial: "The New York Times, Money Magazine, The London Financial Times e The Boston Globe", além de outros jornais. Ele e seus projetos foram apresentados na tv, incluindo CNN e ABC, e TV MIT. Tem falado para audiências de prestígio, incluindo o MIT (Massachusetts Institute of Technology), e na Convenção de Privacidade. Fundou um movimento de abrangência mundial, muito na linha da Era de Aquário, o 'Wayseers Movement' (Movimento dos Que Vêem o Caminho), de cujo vídeo foi traduzido este texto. Um agitador consciente e esclarecido das massas adormecidas, e inimigo da inércia do rebanho.
Seu trabalho de busca interior evoca Gurdjieff que dizia que “o homem é um ser adormecido, uma máquina”, Castaneda que dizia que “temos que destruir a prisão do nosso inventário de conceitos”, Cristo que dizia que “temos que renascer do espírito para ver o Reino”. Seu texto, e canção, é um raro e vigoroso libelo para nos acordar desse sono profundo e ancestral em que vivemos, e não percebemos, afundados que estamos em nossas preocupações e angústias da vida diária, julgamentos, apegos, falsos ideais e mesquinharias. Tudo coisas no sentido "para baixo".Ele diz vigorosamente para nós:


“ATENÇÃO:  A todos os infratores de regras, inadaptados e problemáticos, a todos os espíritos livres e pioneiros, a todos os visionários e inconformados:
Tudo o que o sistema disse que está errado com você, é na verdade o que está certo com você. Você vê coisas que os outros não vêem, e está equipado para mudar o mundo. Ao contrário de 9 entre 10 pessoas, a sua mente não é reprimível, e isso ameaça a autoridade. Você nasceu para ser revolucionário. Não suporta as regras porque no seu coração sabe que há um caminho melhor. Você possui forças perigosas para o sistema e ele quer eliminá-las, portanto disseram a você durante toda a sua vida que as suas forças são fraquezas.
Agora eu digo o contrário. A sua impulsividade é um dom. Impulsos são a sua chave para o miraculoso, A sua distração é um produto da sua inspirada criatividade. As suas alterações de humor refletem o impulso natural da vida, e dão a você energia incontrolável quando você está em alta, e profunda introspecção da alma quando está em baixa.
Você foi diagnosticado como um “distúrbio”? Esta é a última forma de a sociedade negar a doença dela, apontando o dedo para você. A sua personalidade de dependência é apenas um sintoma do sub aproveitamento da sua grande capacidade heróica, de expressão criativa e de conexão espiritual. A sua ausência absoluta de repressão, o seu idealismo visionário, a sua mente aberta sem atenuação...nunca ninguém disse a você?  Essas são as características partilhadas pelos maiores...♫ pioneiros e visionários, inovadores, revolucionários, procrastinadores, rainhas do drama, ativistas sociais, cadetes espaciais, rebeldes, filósofos, desamparados,  empresários-pilotos de caça, astros de futebol, viciados em sexo, celebridades com déficit de atenção, alcoólicos buscando novidades, os primeiros a responder, profetas e santos, místicos e agentes de mudanças...Nós somos TODOS o mesmo, você sabe,  porque somos todos afetados pelo Caminho. Nós somos TODOS o mesmo, você sabe, porque somos atraídos para a chama.♫
No seu coração você sabe que exista uma ordem natural, algo mais soberano que qualquer regra ou lei feita pelo homem pode alguma vez expressar. Essa ordem natural é chamada “O Caminho”. O Caminho é o substrato eterno do Cosmos. Orienta a própria corrente do tempo e espaço. Ele é conhecido por alguns como a Vontade de Deus. a Providência Divina, o Espírito Santo, a Ordem Implícita, o Tao, Entropia Reversa,  Força da Vida...mas por agora vamos apenas chamar de “O Caminho” O Caminho se reflete em você como a fonte de inspiração, a fonte de inspiração da sua sabedoria,  do seu entusiasmo, da sua intuição, do seu fogo espiritual, Amor...
O Caminho elimina o caos do Universo, sopra-o com vida, refletindo a ordem divina. O Caminho, quando experimentado pela mente é genial, quando percebido pelos olhos é belo, quando sentido pelos sentidos é a Graça, quando aceito no coração...é AMOR.
Muitas pessoas não conseguem sentir o Caminho diretamente, mas existem “Os Que Vêem o Caminho”. Os guardiões da chama, “Os Que Vêem o Caminho” tem um dom inexplicável para simplesmente conhecerem o caminho. Eles o sentem em seu próprio ser. Não podem dizer a você o porquê ou como chegaram à resposta certa. Eles apenas o sabem em seu íntimo. Eles não podem mostrar como funciona. Portanto não pergunte. As suas mentes simplesmente estão em ressonância com o Caminho. Quando o Caminho está presente, eles também estão.
Enquanto que outros estão cegos para isto, e a sociedade implora a você que ignore, o Caminho agita você por dentro. A repressão neurológica bloqueia a consciência do Caminho na maioria das pessoas. Censurando todos os pensamentos e impulsos do inconsciente está o córtex frontal deles: a Gestapo do cérebro. “Nada que viole a programação social consegue vencer, mas a sua mente é diferente. A sua mente foi completamente decodificada pelo Caminho, por qualquer traço genético milagroso, por qualquer psicotrópico, ou talvez apenas pela vontade da sua própria alma, as vias de recompensa do seu cérebro foram seqüestradas. Foi usada dopamina para derrubar a ditadura fascista do seu córtex pré-frontal, e agora o seu cérebro está livre de repressão, a sua mente está livre de censura, a sua consciência está exposta aos mares turbulentos do inconsciente. Através dessa porta aberta a luz divina brilha na sua consciência mostrando a você o Caminho. Isto é o que faz de você um Visionário do Caminho.
90% da civilização humana é formada por “aqueles que tem o cérebro bloqueado para o caminho”. Os cérebros deles estão preparados para fazer cumprir a programação social doutrinada desde o nascimento. Ao contrário de você, eles não conseguem sair dessa programação, porque ainda não experimentaram a necessária revolução da mente. Essas pessoas levam muito a sério as instituições sociais e regras. A sociedade está cheia de jogos programados para manter as mentes das pessoas ocupadas para que não se revoltem. Esses jogos causam, muitas vezes, fixações doentias em protocolos peculiares, estruturas de poder, tabus e dominação, todas as formas sutis de escravidão humana. Essa forma distinta de loucura não é apenas tolerada pelas massas, mas também é alimentada. Os que estão programados acreditam tão rigorosamente em regras, que estão dispostos a destruir quem as viole. “Os Que Vêem o Caminho” são aqueles que os desafiam. Uma vez que a mente dos “Que Vêem o Caminho”  é livre para rejeitar as programações sociais, eles vêem imediatamente as instituições como aquilo que são: jogos imaginários. “Os Que Vêem o Caminho” confortam os perturbados e perturbam os confortáveis. Ajudar àqueles que estão perdidos nesses jogos e se recusar a ajudar a si próprios é a vocação de muitos “Que Vêem o Caminho”.
Uma vez que “Os Que Vêem o Caminho” são os que mantém contato com a fonte original da realidade, são capazes de perturbar as convenções sociais e até mesmo os governos para realinhar a Humanidade com o caminho. “Os Que Vêem o Caminho” são uma linhagem antiga, uma espécie de sacerdócio, portadores da chama, “operários  do conhecimento”. Deve sempre existir “Os Que Vêem o Caminho” para reformar as engrenagens vertiginosas e psicóticas da sociedade, rodas gigantes de hamsters irracionais obscurecendo o céu azul puro, mantendo a Humanidade algemada numa cela escura. Então “Os Que Vêem o Caminho” são chamados para lançar luz sobre a loucura da sociedade , para continuar a ressuscitar o transcendente e atemporal Espírito da Verdade. “Os Que Vêem o Caminho” revelam esta verdade divina, por se dedicarem ao nascimento de qualquer ato criativo ou perturbador, expressos através da... ♫ arte ou filosofia, inovações que abalam a indústria, revoluções por democracia, golpes que derrubam a hipocrisia, movimentos de solidariedade, mudanças que deixam legado, rebeliões contra a política, tecnologia inspirada pelo espírito, momentos de clareza, coisas que desafiam as barbaridades, rios de sinceridade, grandes impulsos de caridade. Nós somos TODOS o mesmo, você sabe, porque somos todos afetados pelo Caminho.  Nós somos TODOS o mesmo, você sabe,porque somos atraídos para a chama; Esta é a sua chamada, você “Que vê o Caminho”. Você encontrou a sua tribo.
Bem vindo à Casa..." 

What happens if wayseers come together?

Rudolph the Red-Nosed Reindeer: Profile of a Wayseer

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

10 dicas eficientes para organizar seus estudos em 2014

10 dicas eficientes para organizar seus estudos em 2014
17/12/2013

10 dicas eficientes para organizar seus estudos em 2014

Não alcançou o desempenho que desejava durante esse ano e deseja mudar? Confira 10 dicas eficientes para organizar seus estudos em 2014

Mais um ano vai chegando ao fim e tudo que aconteceu durante esse período começa a passar por nossas mentes. Sejam arrependimentos ou objetivos conquistados, sempre existe alguma coisa que gostaríamos de mudar, manter ou melhorar. Se seu desempenho nos estudos não foi como você desejava, aproveite para fazer as alterações necessárias e garantir que em 2014 você concluirá suas tarefas do modo correto.

Se neste ano você passou muitos dias procrastinando e substituindo o tempo de estudos por momentos de lazer, aproveite o novo período para tente mudar

Confira 10 dicas eficientes para organizar seus estudos em 2014:

1. Comece antes
Aproveite o final do ano para começar sua organização e se adaptar para o próximo período de estudos. Verifique o que você já sabe que será necessário para que quando as aulas se aproximarem tudo já esteja devidamente preparado. Quando o ano letivo tiver início, faça com que separar seus materiais e todos os detalhes importantes para o dia de aula na noite anterior se torne um hábito.

2. Divida grandes tarefas
Quando você tiver projetos longos para concluir, divida-o em tarefas menores que possam ser completadas pouco a pouco ao decorrer do ano. Assim, você garante que não perderá o prazo de entrega e que não ficará sobrecarregado de atividades.

3. Faça listas de ideias
Aproveite seu tempo livre para colocar suas ideias em ordem. Pensamentos em excesso sem organização nenhuma podem atrapalhar seu desempenho nos estudos e colocá-los no papel ajudará você a ter mais clareza daquilo que precisa fazer.

4. Priorizar
Passe a desenvolver técnicas para dar a prioridade correta às suas tarefas. O tempo que você terá que reservar aos estudos deverá ser maior do que o tempo reservado ao lazer se você realmente quiser garantir um bom desempenho nas aulas.

5. Utilize um calendário
Para ter uma noção mais clara sobre datas de provas e de entrega de trabalhos, utilize um calendário ou até mesmo uma agenda para anotar todas essas responsabilidades.

6. Faça a tecnologia estar a seu favor
Existem diversos aplicativos e sites que podem ajudar nos estudos. Encontre quais deles podem funcionar para você e utilize a tecnologia a seu favor.

7. Seja disciplinado
Se neste ano que termina você passou muitos dias procrastinando e substituindo o tempo de estudos por momentos de lazer, aproveite o novo período para decidir mudar. Passe a ser mais disciplinado com suas tarefas e estabeleça metas para se sentir mais motivado a superar seu desempenho anterior.

8. Desconecte-se
É claro que, como já foi sugerido, você deve utilizar a tecnologia a seu favor. Isso também inclui saber administrar o tempo que você passa na internet somente com finalidade de se entreter. Fique um pouco distante das redes sociais quando precisar estudar e não gaste um dia inteiro apenas observando as atualizações de seus amigos.

9. Separe cadernos
Tente dividir as matérias que terá no próximo ano em cadernos diferentes para que você possa estar mais organizado no momento de revisar o conteúdo.

10. Reserve tempo para você
Mesmo que você deva se dedicar aos estudos, isso não significa que você não terá mais tempo livre para pensar em seu bem-estar. Por isso, certifique-se de reservar períodos do dia somente para relaxar fazendo atividades que o agradam.


Fonte: Universia Brasil


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

MODA

Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças

Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças

publicado em 29 de agosto de 2013 às 18:15
Lucro até o osso
por Heloisa Villela, de Nova York, especial para o Viomundo
– Existe um número muito maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante, para a indústria farmacêutica, fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso. Uma delas é mudar o padrão do que se caracteriza como doença. Outra é criar novas doenças.
Parece teoria conspiratória. Mas a declaração da médica e professora Adriane Fugh-Berman é baseada em anos de pesquisa a respeito das práticas da indústria farmacêutica e da facilidade com que ela manipula os médicos, usados não apenas para vender remédios, mas também para promover doenças. No momento, ela está pesquisando algo que descobriu faz pouco tempo. Representantes de fabricantes de material cirúrgico muitas vezes são vistos dentro de salas de operação “ajudando” os cirurgiões. “Que relacionamento é esse?”, quer saber a pesquisadora.
Adriane Fugh-Berman é formada pela escola de medicina da Universidade Georgetown com especialização em medicina familiar. Militou em uma organização voltada à saúde da mulher e ouviu muitos desaforos de médicos, há duas décadas, quando reclamava que não existiam estudos comprovando a necessidade de tratamentos hormonais para mulheres na menopausa. Existia, isso sim, risco — como mais tarde ficou comprovado. O tratamento hormonal aumentou em muito os casos de câncer de mama e a prática mudou. Antes disso, ela ouviu muitas críticas em conferências e seminários médicos.
Quando embarcou no estudo e no programa de educação a respeito da relação dos médicos com a indústria farmacêutica, ela esperava uma reação ainda pior. Professora adjunta do Departamento de Farmacologia e Fisiologia da Georgetown, ela recebeu uma verba para estruturar o programa voltado para a educação dos médicos e para expor as práticas de marketing da indústria, os métodos que ela emprega para influenciar a prescrição de medicamentos. Tarefa espinhosa.
Filha de um casal ativo nos anos sessenta, nos protestos contra a guerra do Vietnã, a médica e professora Adriane Fugh-Berman abraçou a oportunidade e criou um blog bem sucedido, com informações e denúncias de gente que trabalhou na indústria farmacêutica e aprendeu as técnicas empregadas para conquistar e influenciar os médicos. Nos últimos dez anos, ela viu resultados do trabalho nos Estados Unidos. Mas alerta que a indústria farmacêutica vê o Brasil, a China e a Índia como os principais mercados para a expansão da venda de remédios.
Fugh-Berman escreveu vários artigos mostrando que a indústria seleciona profissionais ainda em formação, nos chamados Cursos de Educação Continuada (CME). Vendedores bem preparados identificam possíveis formadores de opinião nos centros médicos das universidades: médicos, enfermeiros e assistentes. Eles são paparicados.
Recebem presentes, atenção, são convidados para jantar. Depois de uma checagem, são escolhidos os que poderão falar em nome da indústria e servir aos propósitos mercadológicos. Enquanto falam o que a indústria quer ouvir e divulgam, no setor, a visão das empresas, continuam recebendo todos os privilégios. Assim, as farmacêuticas vão comprando acesso aos profissionais que podem prescrever e promover remédios.
Viomundo – Como, quando e por que você lançou o blog Pharmedout, da Universidade Georgetown, do qual é diretora?
AFB – Originalmente, fomos financiados com dinheiro de uma punição. A Warner Lambert, que era uma subsidiária da Pfizer, foi processada pelos 50 estados americanos mais o Distrito de Columbia por causa da propaganda de um composto que aqui nos EUA se chama Gabapentin.
É um remédio para convulsões, para epilepsia, que estava sendo vendido e promovido como sendo um remédio para depressão e bipolaridade, dor muscular, tudo…
Houve um acordo na justiça a respeito da propaganda ilegal desse remédio. [Nota do Viomundo: Em 2004, a Pfizer foi obrigada a pagar US$ 430 milhões pela propaganda fraudulenta do remédio, vendido com o nome de Neurontin].
Os procuradores estaduais decidiram usar parte do [dinheiro do] acordo para financiar esforços de educação de médicos e do público a respeito das propagandas da indústria farmacêutica. Acho que eles financiaram 26 centros médicos universitários para criar modelos educativos.
Nós recebemos financiamento por dois anos e tivemos melhores resultados do que os outros projetos e somos o único projeto que continua sobrevivendo. Ao menos dos que não existiam antes disso. Existem uns dois que já funcionavam antes.
Eu venho de um ativismo na área de saúde. Trabalhei com um grupo chamado Rede de Saúde da Mulher que não recebe dinheiro algum da indústria e já tinha experiência com essa história de tentar promover mudança social sem ter orçamento…
Produzimos vídeos com gente que trabalhou na indústria, escrevemos análises de artigos acadêmicos, divulgamos material educacional na internet e não recebemos mais dinheiro desde 2008.
Viomundo – Como estão sobrevivendo?
AFB – Estamos sobrevivendo de doações individuais e organizamos uma conferência todo ano. Pedimos algum dinheiro para a escola e cobramos uma taxa de inscrição, apesar de deixarmos todo mundo que não tem dinheiro entrar de graça porque tem muitos estudantes e eles não pagam nada, por exemplo.
Levantamos um pouquinho de dinheiro com a conferência e algumas doações da escola. Por exemplo, a verba para estudar a relação entre cirurgiões e representantes dos fabricantes de material cirúrgico que ficam dentro da sala de operações ajudando os cirurgiões e ninguém sabe nada a respeito dessas relações e como começaram.
Ganhamos um dinheiro do departamento de filosofia da Georgetown para essa pesquisa. Mas a maior parte da nossa verba vem de contribuições individuais. Temos apenas um funcionário remunerado. Eu não ganho nada do projeto e temos voluntários. Quando o dinheiro acabou, em 2008, ninguém saiu. Todo mundo ficou no projeto. E continuaram fazendo trabalho voluntário nos últimos cinco anos.
Viomundo – Em um de seus artigos você  diz que a indústria farmacêutica promove doenças e não apenas a venda de remédios. Você pode explicar e dar exemplos do que está  falando?
AFB – Existe um número maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante para a indústria fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso.
Uma delas é mudar o padrão do que caracteriza uma doença. Essa é uma área muito vasta e interessante. O padrão para diagnóstico de pressão alta e diabetes e colesterol alto caiu ao longo dos anos.
Viomundo – Para incluir mais gente nessas categorias de doentes?
AFB – Exatamente. Quando eu estava na escola de medicina, uma pressão de 12 por 8 era considerada perfeita. Era o alvo. E agora é considerada pré-hipertensão.
Viomundo – Como aconteceu essa mudança?
AFB – Existem comitês que fazem as recomendações para essas mudanças e eles estão cheios de gente que recebe dinheiro das grandes empresas farmacêuticas.
Por exemplo, o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol é supostamente independente e assessora o governo a respeito da maneira de administrar o colesterol.
O comitê que decidiu reduzir as metas tinha uma única pessoa com menos de três conflitos de interesse com os fabricantes de remédios de colesterol. Não sei nem se era zero, mas menos de três!
Obviamente, qualquer pessoa tomando decisões a respeito de remédios para um hospital ou um país não deve ter nenhum conflito de interesse com nenhum fabricante de remédios.
Outra forma de fazer com que pessoas saudáveis pensem que são doentes é expandir a categoria da doença ou até mesmo criar doenças.
Por exemplo, restless leg syndrome (síndrome da perna que não para). É uma doença real, neurológica, raríssima.
Mas foi redefinida de forma que se você está agitado durante a noite, pode ser diagnosticado com essa doença.
Outro exemplo é a doença da ansiedade social. É bom notar que a psiquiatria é a profissão mais suscetível a diagnósticos questionáveis porque todos os diagnósticos são subjetivos.
Dependem muito da cultura e não existe nenhuma prova, nenhum exame para comprovar a existência da doença. Por isso é um alvo.
Uma das categorias que talvez tenha sido criada é essa doença da ansiedade social que antes chamávamos de vergonha.
Outra que foi criada é osteopenia, ou baixa massa óssea, que agora é considerada precursora da osteoporose e a osteoporose é apenas um fator de risco. Não é uma doença, é uma indicação de risco para quedas e fratura de ossos.
Então a osteoporose é um fator de risco para um fator de risco de uma doença. E a osteopenia é um fator de risco para um fator de risco para um fator de risco.
Nicotina para sempre, mas não no cigarro
Viomundo – E eu aposto que existe um remédio para isso…
AFB – Claro. E os remédios mais usados podem aumentar o risco de fraturas se forem tomados por mais de cinco anos!
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) também seria um exemplo de algo que provavelmente existe, mas agora qualquer criança que não se comporta na sala de aula é diagnosticada com TDAH e medicada.
Outra coisa que foi inventada é TDAH em adultos. Antes só existia em crianças. Agora também existe em adultos e assim podem continuar tomando remédios o resto da vida.
Existe também um esforço para classificar o vício em nicotina como uma doença porque as empresas que vendem produtos para ajudar a parar de fumar… as empresas de seguro de saúde só cobrem os gastos com esses produtos por dois meses porque eles devem te ajudar a parar de fumar. Depois de dois meses você parou de fumar e pronto.
Mas existe um movimento das empresas que fabricam esses produtos para classificar esse vício como uma doença para que os seguros cubram o custo do uso desses produtos pelo resto da vida.
Assim, eles tentam provar para os fumantes que eles não podem parar e que é melhor substituir o cigarro por um desses produtos. Talvez seja melhor mesmo usar um substituto da nicotina do que fumar, mas quem está tomando essa decisão são as empresas farmacêuticas que usam formadores de opinião na comunidade médica. E essas decisões não são baseadas em Ciência.
São tomadas apenas porque empresas biomédicas poderosas garantem que as opiniões que são favoráveis a elas calem as opiniões contrárias.
Metads das pessoas que consegue eliminar o cigarro com sucesso simplesmente param de fumar. E a indústria farmacêutica odeia isso. Quer fazer com que as pessoas acreditem que necessitam da ajuda dela. E que não podem parar sozinhas ou talvez não possam nunca parar.
É um recado horrível não somente para os consumidores, mas para os profissionais de saúde dizer: “Seus pacientes não conseguem parar de fumar”. Porque isso é o que você tenta primeiro. Se isso não funcionar, então você usa um substituto. Mas alguns desses produtos também têm efeitos adversos.
Viomundo – Você diria que no fim do dia o dinheiro é a causa de todos esses problemas? A ganância? 
AFB – Acho que o mais importante é separar a indústria farmacêutica da educação, da regulamentação e das decisões a respeito de que remédios e tratamentos devem ser cobertos.
Não se pode permitir que a indústria se envolva com a educação, que influencie a regulamentação e participe dos comitês que decidem que remédios são cobertos.
Eles podem apresentar argumentos e, se tiverem informações, podem apresentar para o comitê. Mas as pessoas que participam desses comitês não podem ter conflitos de interesse.
E uma das armadilhas é o seguinte conceito: “Eu não tenho conflito de interesses com essas empresas em particular”. Se estou avaliando um remédio, talvez eu tenha uma relação com a empresa B, mas estamos avaliando um produto da empresa A. Então não é um conflito de interesse.
Isso é uma tremenda armadilha por vários motivos. Um deles é que promover um remédio é muito mais do que divulgar os benefícios daquela droga. Pode ser também divulgar informações negativas a respeito de outros remédios. Divulgar informações negativas a respeito de dietas e exercícios. E não está mencionando o remédio da empresa com a qual tem relações.
O que muita gente não sabe e é muito importante é que a promoção de um remédio às vezes começa dez anos antes dele chegar ao mercado. Essa droga pode nem ter sido testada em humanos ainda, mas a empresa já está tentando plantar a semente na cabeça dos médicos de que a doença é um grande problema, que não é brincadeira.
“TDAH destrói vidas. Síndrome da ansiedade social destrói vidas. É uma epidemia trágica. Muito mais séria e abrangente do que você pensa”.
Isso começa anos antes. Pessoas são pagas para falar sobre isso. Quando a droga chega ao mercado você diz “graças a Deus surgiu um remédio para essa doença incurável da qual ouço falar há anos!”.
Viomundo – Por que a população em geral e os médicos, em particular, caem nessa armadilha tão facilmente e com tanta frequência?
AFB – Olha, é mais difícil enganar a população do que os médicos. É muito fácil enganar os médicos. Por vários motivos. Ao menos nos EUA, os médicos, em geral, vêm das classes mais altas da sociedade. Nunca venderam nada. Não têm vendedores na família. Não têm familiaridade com técnica de vendas.
Às vezes conversamos com estudantes que têm vendedores na família e eles identificam claramente as técnicas de vendas. Os médicos não reconhecem. Não apenas vêm das classes mais altas, mas também são ingênuos.
Aparentemente, nos Estados Unidos, e não sei se isso se aplica também ao Brasil, os médicos são mais suscetíveis a golpes financeiros. Eles são inteligentes. São muito bons nas provas de múltipla escolha. Mas não têm esperteza. São crédulos. Para mim foi muito interessante descobrir isso.
Viomundo – Isso não é apenas uma maneira de desculpá-los facilmente? Eles não deveriam ter mais responsabilidade sobre o que estão fazendo?
AFB – Mas eles não são expostos… Ok, nós fazemos uma apresentação chamada “Porque o almoço é importante” e trabalhamos nela com muito cuidado. Usamos psicologia social para ajudar os médicos a perceber esses truques. Uma das coisas que fizemos na apresentação foi, numa das primeiras vezes que a testamos, espalhei pessoas na plateia para anotar os comentários que os médicos faziam. Pegamos os comentários mais comuns e transformamos em slides. Depois usamos esses slides com outras plateias e teve um efeito impressionante.
Um deles, por exemplo, dizia: “Você está errado, os representantes das indústrias farmacêuticas são meus amigos!” ou “eu sou muito inteligente para ser comprado por uma fatia de pizza e você está sugerindo isso!”
Pusemos esses comentários nos slides e depois explicamos porque estavam errados. Os médicos ficaram chocados. Realmente chocados! Porque mostramos o que estavam pensando. Foi muito eficaz.
As pessoas saíram das nossas apresentações jurando que jamais receberiam um representante da indústria novamente. Nunca iriam a um jantar pago pela indústria novamente. Ninguém gosta de ser enganado e quando você descobre que está sendo enganado você fica com raiva. E eles não estavam com raiva de nós e sim dos fabricantes de remédios.
A grande maioria dos médicos quer fazer o melhor para seus pacientes. Existem alguns que fazem qualquer coisa por dinheiro. Mas eles são a minoria. A maioria quer fazer o melhor para os pacientes. Mas eles não se dão conta de que as fontes das informações que recebem são contaminadas, que estão sendo manipulados pela indústria de diversas maneiras.
Que a indústria controla a informação sobre remédios apresentados em encontros médicos, em publicações médicas, em toda fonte de informação da qual eles dependem. E não gostam quando descobrem isso.
Viomundo – Como é possível mudar tudo isso se a indústria controla a pesquisa e o desenvolvimento de novos remédios, os testes em humanos, tem um dos maiores lobbies no Congresso e assim controla as leis escritas a respeito dela. Como escapar dessa situação?
AFB – Acho que é preciso promover mudanças em várias frentes. Algumas coisas mudaram um bocado, nos EUA, nos últimos cinco a dez anos. Ainda existe muito a fazer, mas acho que boa parte é expor os problemas.
Trabalhos como o da ProPublica divulgando na internet os pagamentos para médicos, de forma simples e acessível. A divulgação obrigatória [do que os médicos recebem da indústria] é importante. Mas não é suficiente.
Algumas mudanças tem que vir da profissão médica mesmo. Ela tem que recusar a relação com a indústria em nível individual ou no nível das sociedades médicas que aceitam dinheiro da indústria. As sociedades médicas têm que parar de receber dinheiro.
Os médicos têm que recusar presentes e temos que tirar todas as pessoas que tenham qualquer conflito de interesse com a indústria farmacêutica dos órgãos decisórios sobre riscos e benefícios de remédios.
Tem que haver reformas legislativas também. Você mencionou a pesquisa, que é muito importante. Nos EUA, há 30 anos, o Instituto Nacional de Saúde financiava 70% de todas as pesquisas biomédicas. Agora, é a indústria que financia 70% das pesquisas biomédicas. Isso é um problema.
Precisamos de mais financiamento do governo. Testes financiados pelo governo às vezes descobrem que remédios antigos são melhores do que os novos. A indústria nunca vai financiar esse tipo de estudo. A indústria financia vários estudos e só publica aqueles dos quais gosta, o que faz sentido de um ponto de vista de negócios.
Viomundo – Sim. Mas não faz o menor sentido para a minha saúde.
AFB – Exato. Existe um movimento internacional para obrigar as empresas a divulgarem as informações de testes em humanos. Se não publicarem, têm que disponibilizar os dados para que outros pesquisadores possam publicá-los, o que é ótimo!
Isso vem do ativismo da comunidade da saúde. Mas algo tem que ser feito pela comunidade médica. Quando vamos à comunidade médica com nossas apresentações, quando explicamos a eles, em geral reagem bem.
Eles vão eliminar essas relações se acharem que são ruins para os pacientes. Então, parte da solução é a educação e também divulgação obrigatória, exposição, legislação, regulamentação… são várias frentes.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/adriane-fugh-berman-industria-farmaceutica-expande-diagnosticos-e-inventa-novas-doencas-para-vender-remedios.html

Casting a Fire Ant Colony with Molten Aluminum (Cast #043)

Virgin America Safety Video #VXsafetydance

Bolo de melancia, saudável e prático

Chantily como cobertura



Morte e Vida Severina em Desenho Animado - Completo

domingo, 8 de dezembro de 2013

Um pai diferente, a história mais emocionante do mundo



Ser diferente, nos faz melhor muitas vezes, pois aprendemos com a dor e o preconceito a amarmos de forma pura e sincera

A verdade sobre a religião

A verdadeira religião. É a que nos liberta, não para fazermos tudo, mas para termos consciência do que é  bom e nos traz paz e felicidade. Busque uma religião que n te ponha medo, nem culpa, uma que te esclaresça, que amplie seu conhecimento, Cristo é amor.


Pastor mostra como é facil enganar os fieis



NÃO FALAMOS MAL DE RELIGIÃO! Qual a finalidade da Reforma se não falar "mal" do Papa, da idolatria dos Santos e de tudo quanto estava errado? 

É PROTESTANTE OU É CONFORMADO? POR ISSO SEJA GENTE DA VERDADE, DA LUZ:

A luz denuncia, a luz mostra, a luz não encobre de baixo do tapete! Uma coisa é calunia, outra é difamação, e outra é a verdade que deve ser dita! Não entra na minha cabeça Indivíduos que se indignem quando denunciamos o escárnio contra o Evangelho cometido pelas instituições. Se os profetas e os discípulos não compactuavam com o Sistema Religioso Judeu " A Religião de Deus na época" Porque então você compactua com as religiões dos "deuses"?
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DIZIMO 

DIZIMO É PARA JUDEU NÃO CRISTÃO!
Abrão dizimou uma única vez na vida, não para sempre. Foi voluntário e não foi 10% (Gen 14);

Dízimo foi dado exclusivamente para os Judeus de Levi, esse costume foi de Abraão até Levi. (Hb 7:5)

Somente os Sacerdotes de Levi poderiam recolher dizimo, não o pastor (Nm 18:21;Nm 18:24);

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QUANTO AS DESPESAS DO TEMPLO

JESUS NÃO pediu para que se erguessem Templos, Catedrais, Obeliscos e Instituições Religiosas! O PRIMEIRO CRISTAO A FAZER ISSO FOI O CATÓLICO CONSTANTINO COM A BASILICA DE S. PEDRO NO SEC V, DESDE ENTÃO SEGUE SE UM SISTEMA QUE O N.T DESCONHECE!

Os apóstolos não construíram templos, ELE SE REUNIAM EM CASA. ENTÃO SE VC FUNDA UM TEMPLO ARQUE COM AS DESPEZAS SOZINHO. JESUS NÃO PEDIU PARA ABRIR!

• Jesus diz "a minha casa será casa de oração" se referindo a Israel não ao templo (At 7:48

• A casa de Deus é o povo, o Espírito do PAI habita nas pessoas não no tijolo e cimento! (1Cor 3:16); 

• Jesus derruba o templo, para que construir mais? Templo é espiritual não físico (Mc 13:1-2; Jo2:19-21) JESUS CHAMOU DE IGREJA O SEU POVO, IGREJA SÃO PESSOAS.

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DESAFIO QUALQUER INSTITUIÇÕES EVANGÉLICAS A REFUTAR AS 3 LÓGICAS!

1) De onde surge o direito de um homem se auto intitular PASTOR e se colocar acima dos seus semelhantes afim de impor a sua interpretação bíblica bem como dirigir a vida dos demais?
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2) Qual é a lógica da igreja institucional? Alguém que depois de ler a bíblia, se sentiu iluminado e resolveu erguer-la, chamando a empresa de "casa de Deus" como se ela fosse fundada pelo próprio Deus! E o pior, qualquer que não aceite essa corporação e seus líderes como divinos, é acusado de heresia!? E ainda, qualquer que questione e denuncie os erros de seus líderes, está pecando, não tem o espírito Santo, é filho do diabo e estará tocando no "Ungido do Senhor"? Isso é irracional!

CATOLICISMO MEDIEVAL EM PLENO SÉCULO XXI?

Será que Lutero, Calvino, ou qualquer outro protestante, receberam a autorização de Deus para fundar "igrejas" como os "apóstolos receberam"? Onde está escrito na Bíblia que Lutero, Calvino ou qualquer outro reformador protestante podem fundar uma instituição religiosa?

Pelo menos, os católicos são mais coerentes, porque acreditam que Pedro fundou a instituição deles, ou seja, fundada pelos apóstolos e não por qualquer Zé ninguém como no protestantismo! Dessa forma, o protestantismo é patético, posto que, além de não ter a autorização "apostólica" para existir, qualquer Zé Mané pode fundar sua "igreja"! 
kkkkkkkkkkkkkkk pelo menos os católicos acreditam que sua igreja foi fundada por pelos apóstolos no Séc I, agora seguir uma "igreja" fundada por Lutero, Calvino, ou qualquer outro Zé Mané e defende-la com unhas e dentes como se fosse fundada pelos apóstolos é totalmente ilógico!!!

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3) Servir uma instituição religiosa significa fazer parte de um sistema complicado, seguimentado, controverso e dividido! Para se ter idéia, existem mais de 40 mil religiões, 20 mil denominações religiosas só evangélicas!! Que não se entendem! Que são contraditórias! Que se divergem! A verdade está dividida? Que espírito confuso é esse que revela algo diferente para cada líder religioso? A verdade é uma só, não é duas nem três! A divisão do SISTEMA RELIGIOS só nos mostra a grande incoerência doutrinária que possuem, como não enxergam o óbvio? Um reino dividido pode subsistir?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Severino secando e sofrendo (poesia) + Morte e vida severina

Severino secando e sofrendo

  



Esta seca não está mole
Só nossa fé pra nos salvar
Por mais que agente plante e se esfole
Nada nasce, nada dá

Um amigo da cidade grande viu na televisão
Tanque de gasolina enterrado virando carro-pipa, corrupção

Disse que os pipeiros não tão nem aí
Ganham 15 mil por mês, e nós morrendo aqui
Passou na Globo, e reclamam da corrupção
Mas é pobre matando pobre, irmão contra irmão

Se vocês sentisse o que sinto não faziam isso não
Meu padim padre Ciço tá chorando no sertão
Como pode uma pessoa viver da desgraça alheia
Enquanto isso José Dirceu tá dormindo de meia

Num hotel luxuoso, dizem que é funcionário
Sou sertanejo, pobre, mas nunca serei otário
A justiça tarda mas num fáia, entrego a Deus na mão
Ele me dará o o refrigério , o mar vai virar sertão

O sertão vai virar mar, afinal nos encontraremos
E eu que nunca fiz o mal e suportei com resignação
Estarei em melhor posição, não mais sofreremos
Ao meu padim direi, tadim de nosso irmão

Tudo que Jesus quer é que nos amemos em união
Que aprendamos a crescer eternamente
A paz, a solidariedade . fará da vida uma canção

Bela , singela, que aquecerá o coração dormente

Poesia feita por Danilo Galvão em 02/12/2013



Morte e vida severina

Piadas, rir , sorrir e ouvr



Com um sogro desse hem :)

1

Gente n é pq ela é loira, é pq n estudou rs

Que estagiário mais folgado - Murilo Gun

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Digamos não ao preconceito! Racismo é = a egoísmo + orgulho + inflexibilidade + cegueira ...



Por GUSTAVO ALVES RATTES


Estamos em 2013, o mundo evolui, a tecnologia caminha a passos largos, mas o brasileiro infelizmente não progride em suas atitudes, adotando um comportamento rasteiro diante de certas situações que se descortinam no dia a dia.
Segundo Adorno (1950), a fonte do preconceito é uma personalidade autoritária ou intolerante. Pessoas autoritárias tendem a ser rigidamente convencionais. Partidárias do seguimento às normas e do respeito à tradição, elas são hostis com aqueles que desafiam as regras sociais. Respeitam a autoridade e submetem-se a ela, bem como se preocupam com o poder da resistência. Ao olhar para o mundo através de uma lente de categorias rígidas, elas não acreditam na natureza humana, temendo e rejeitando todos os grupos sociais aos quais não pertencem, assim como suspeitam deles. O preconceito é uma manifestação de sua desconfiança e suspeita.
O preconceito sexual visa discriminar e intimidar a pessoa de diferente orientação sexual. Homossexuais e bissexuais costumeiramente vêm sendo agredidos fisicamente e verbalmente, além de serem discriminados por seus direitos legítimos civis já legalizados pelo Supremo Tribunal Federal. O preconceito social advém daqueles que se acham superiores aos demais por deterem o capital e bens de capital, e, infelizmente, existem inúmeros casos de pessoas que se consideram superiores aos menos favorecidos. O racismo ainda predomina bastante no Brasil, apesar de o nosso país possuir uma imensa miscigenação de sua sociedade. Os tempos da escravidão se foram, mas até hoje deixam marcas do passado, criando um abismo entre negros e brancos no que diz respeito ao acesso às universidades públicas e empregos de melhores salários. As cotas públicas se fazem presentes para tentar reduzir estas desigualdades.
Dentre o universo do preconceito brasileiro, presenciamos diariamente pessoas denegrindo as outras. Temos as loiras rotuladas de burras, os evangélicos taxados de radicais, os espíritas, de mentirosos, e os umbandistas, de "frangos de macumba". Mais recentemente, um novo sentimento preconceituoso veio à tona: o com relação aos médicos estrangeiros, principalmente os cubanos, simplesmente por possuírem pele negra. Uma jornalista chegou a divulgar na rede social que uma cubana se parecia mais com uma empregada doméstica. Por quê? Pele negra? Cabelo "duro"? Até mesmo médicos brasileiros estão adotando uma postura medíocre e rasteira diante da presença deles no Brasil! Outro preconceito também faz parte da nossa sociedade: o desprezo ao nordestino nas regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Toda minoria deve e tem que ser respeitada! Ninguém é melhor do que ninguém por possuir a cútis branca, por ser heterossexual, por ter um carro de luxo ou zero quilômetro, por ser católico ou evangélico! Todos estes absurdos têm que ser combatidos para que possamos deixar para as gerações futuras um mundo mais equilibrado e civilizado! Diga não ao preconceito!


do site: http://www.tribunademinas.com.br/opini-o/artigo-do-dia/diga-n-o-ao-preconceito-1.1337812

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A importância do conhecimento


A importância do conhecimento

O conhecimento humano é uma expressão usada para toda a experiência humana adquirida até o momento. É a soma de todos os pensamentos, criações e invenções da mente humana.

Antônio Alves
"Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo dia. "
                                                 (Lao-Tsé)

"Integridade sem conhecimento é fraca e inútil, mas conhecimento sem integridade é perigoso e horrível."
                                           ( Samuel Johnson)

Embora o conhecimento sempre tenha sido necessário para elaborar os produtos, sua importância aumentou vertiginosamente com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, particularmente nas últimas décadas do século XX.
É fundamental saber como utilizar as informações e o conhecimento já existentes na organização. O "conhecimento" não se encontra apenas nos documentos, nas bases de dados e nos sistemas de informação, mas também nos processos de negócio, nas práticas dos grupos e na experiência acumulada pelas pessoas para aumentar sua produtividade e conquistar novas oportunidades.

Peter Drucker (1993) já indicava a importância do trabalhador intelectual. A partir de 1994, através de diversos autores, como Thomas Stewart, Leif Edvinsson, Larry Kahaner, Thomas Davenport, Laurence Prusak, Dorothy Leonard, Peter Senge, Anthony DiBella, Edwin Nevis, Debra Amidon, entre muitos outros, a abordagem da Gestão do Conhecimento vem ganhando força no mercado e no meio acadêmico.

O tangível está cedendo lugar ao intangível. Para perceber essa tendência, é útil analisar exemplos recentes de mercado, buscando entender como está a relação entre o valor real da empresa (sua capacidade de gerar riqueza) e o patrimônio líquido que está contabilizado no seu balanço patrimonial. Leif Edvinsson costuma citar em seus artigos o caso da Microsoft, onde essa relação chega a ser de 100 para 1: 99% do valor de uma das mais importantes empresas do mundo não estão situados no campo do tangível.
Esta nova sociedade pressupõe uma mudança de cultura refletindo nas organizações, temos como exemplo Bill Gates considerado um dos homens mais rico do mundo, e o que vende? Capital intelectual, não sendo mente fabril.

Para Davenport (1998), capital intelectual ou conhecimento é gerenciar o conhecimento de funcionários. Apenas recentemente as empresas começaram a estimular seus funcionários a contribuir para as bases de conhecimento e para os bancos de dados de discussão. O conhecimento muitas vezes é um processo longo e confuso, e as maneiras de utilizá-las são múltiplas e imprevisíveis. Quase todas as primeiras tentativas de "construir o conhecimento falharam. Uma abordagem ecológica é fundamental simplesmente porque os seres humanos são essenciais para conceber, interpretar e obscurecer esse complexo tipo de informação".

Informação e conhecimento são, essencialmente, criações humanas, e nunca seremos capazes de administrá-los se não levarmos em consideração que as pessoas desempenham, nesse cenário, um papel fundamental.

Davenport (2001) define dados como "observações sobre o estado do mundo" e definiu conhecimento como a informação mais valiosa e, conseqüentemente, mais difícil de gerenciar. É valiosa precisamente porque alguém deu à informação um contexto, um significado, uma interpretação; alguém refletiu sobre o conhecimento, acrescentou a ele sua própria sabedoria, considerou suas implicações mais amplas. Afirma que a importância do envolvimento humano aumenta à medida que evoluímos por esse processo dados-informação-conhecimento. Os computadores são ótimos para nos ajudar a lidar com dados, mas não são tão adequados para lidar com informações e, menos ainda, com conhecimento.

Dado, informação e conhecimento.
De acordo com as definições do Dicionário do Aurélio da Língua Portuguesa, não há grande diferença entre dado, informação e conhecimento. Ainda que com explicações diversas, cada um dos termos é apontado como sinônimo para os outros.
Já para os lingüistas, a análise é um pouco diferente. De acordo com o texto "Dado, Informação, Conhecimento e Competência", do professor Waldemar Stzer, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo, "informação" é uma abstração informal que está na mente de alguém, representando algo significativo para essa pessoa, enquanto "dado" é a representação da informação em formato que permita que ela seja armazenada em um computador.

Outra diferença fundamental apontada pelo autor é que o dado é puramente sintático, enquanto a informação é algo que contém, necessariamente, semântica. Finalmente, o professor caracteriza "conhecimento" como uma abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado por alguém. Assim, o conhecimento não pode ser descrito.

O filósofo francês Pierre Levy (1999), um dos principais estudiosos sobre a chamada Era da Informação, também apresenta alguns conceitos interessantes sobre os termos. O autor destaca que a informação e o conhecimento são as principais fontes de produção de riqueza, explicando que o saber antes se prendia ao fundamento e hoje se mostra como figura móvel. Levy diz que, hoje, o conhecimento está nas mãos das pessoas que aprendem, transmitem e produzem conhecimentos de maneira cooperativa em sua atividade cotidiana. E constata que quando a informação é transmitida de uma pessoa para outra, esta não a está perdendo; e que quando esta informação é utilizada, ela não é destruída.

"O valor de todo o conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, aspirações e ações; de outra forma, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória, capaz apenas - como um navio que navega com demasiado peso - de diminuir a oscilação da vida quotidiana."
                                    (V. O. Kliutchevski)

Christiana Nantes é pós-graduada em Administração e Tecnologia da Informação pela UFF e Analista de Negócios de uma multinacional.
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.

Além dos conceitos aristotélico e platônico, o conhecimento pode ser classificado em uma série de designações/categorias:

Conhecimento Sensorial: 
É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).

Conhecimento Intelectual:
Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.

Conhecimento Vulgar/Popular:
É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.

Conhecimento Científico: 
Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.

Conhecimento Filosófico: 
Mais ligado à construção de idéias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.

Conhecimento Teológico:
Conhecimento adquirido a partir da fé teológica, é fruto da revelação da divindade. A finalidade do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis. A fé pode basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhe dão sustentação.

Conhecimento Intuitivo:
 Inato ao ser humano, o conhecimento intuitivo diz respeito à subjetividade. Às nossas percepções do mundo exterior e à racionalidade humana. Manifesta-se de maneira concreta quando, por exemplo, tem-se uma epifania.

1.Intuição Sensorial/Empírica: "A intuição empírica é o conhecimento direto e imediato das qualidades sensíveis do objeto externo: cores, sabores, odores, paladares, texturas, dimensões, distâncias. É também o conhecimento direto e imediato de estados internos ou mentais: lembranças, desejos, sentimentos, imagens." (in: Convite à Filosofia; CHAUÍ, Marilena).

2.Intuição Intelectual: A intuição com uma base racional. A partir da intuição sensorial você percebe o odor da margarida e o da rosa. A partir da intuição intelectual você percebe imediatamente que são diferentes. Não é necessário demonstrar que a "parte não é maior que o todo", é a lógica em seu estado mais puro; a razão que se compreende de maneira imediata.

Finalizo esse artigo com mais duas frase:

"Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos." — Leonardo da Vinci
"O verdadeiro conhecimento vem de dentro." — Sócrates
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