quarta-feira, 15 de abril de 2015

A verdade sempre volta - parte 1, todos pontos de vista são vistas de um ponto.

O tempo retorna
Muitos são chamados.
Os escolhidos prestam seus votos.
Prometem a Deus,
Prometem uns para os outros
que o Amor não morre nunca.
Os profetas retornam.
Têm de retornar, porque a verdade é eterna
Assim como o Amor é eterno.
Que todos os homens e mulheres de bom coração
Conheçam e vivam a verdade
E tornem-se seres completos e realizados
Enquanto estão aqui, nesses corpos
Na terra como no céu.
É por isso que
O tempo retorna.
Para aqueles que podem ouvir. Que ouçam.
DAS PROFECIAS DE SARA-TAMAR, TAL COMO
PRESERVADO NO LIBRO ROSSO



Ela gritou de alegria quando o viu pela primeira vez.
Embora tivesse visto desenhos do labirinto e a pequena versão
entalhada na boneca Ariadne, ver um construído no chão e
tão grande que vinte adultos podiam percorrer seus caminhos
era espantoso!
O Mestre entrou com ela na primeira vez, guiando Matilda
pela mão através dos caminhos sinuosos que levavam ao
centro.
- Há apenas uma entrada, Matilda. Os caminhos dão muitas
voltas, mas se você for fiel ao seu caminho, jamais se perderá.
Esta é a primeira lição do labirinto. Ande determinada até o
centro, pois sabe que Deus a espera lá. E mesmo quando
parecer que tantas voltas à estão levando para longe do
centro, mantenha a fé de que o caminho a levará de volta
para lá. Isso é como a vida. É essa fé que vai levá-la ao seu
destino de encontrar Deus, toda vez e sem erro.
"Quase tudo o que vou ensinar sobre o labirinto é bem
simples. Porque a verdade é sempre simples, Matilda."
Ele foi andando com ela em silêncio, antes de continuar a
aula.
- Agora, filha, às vezes o Senhor fala para as nossas almas
adormecidas de formas diferentes. Em sonhos, por exemplo.
Essa é uma forma. Eu sei que você às vezes tem sonhos que
ainda não entende. É assim que Deus fala conosco, porque
nossas mentes estão abertas quando dormimos e permitem
que Suas mensagens cheguem a nós sem interferência. Outra
maneira que Deus usa para falar conosco é por meio dos
números. Os números são uma linguagem em si mesmos, com
profundos níveis de significado que a maioria dos seres
humanos não se permite compreender. Mas a construção
deste labirinto se baseou em números específicos. Há onze
ciclos que levam ao centro e onze ciclos que levam à saída. Na
linguagem sagrada dos números que vieram da Terra Santa na
época do sábio rei Salomão, o onze representa o caminho da
iniciação. Quando somamos esses ciclos, temos vinte e dois.
Vinte e dois é o número do Mestre, o número da iniciação
completada. Este labirinto onde estamos, foi criado por
Salomão pessoalmente, em parceria com sua amada, a rainha
de Sabá.Apenas ouça enquanto seus pés seguem o caminho
do labirinto.
Matilda estava ouvindo e procurando entender, mas não
podia negar que havia um ritmo nos seus pés naquela
caminhada pelo labirinto. Ela tentava se controlar e andar
solenemente, mas sentia vontade de dançar e correr por
aquele labirinto mágico onde ninguém se perdia e todos
encontravam Deus no centro. Havia alegria no labirinto e
uma espécie de liberdade. Mesmo na tenra idade de seis
anos, Matilda tinha plena consciência de que o labirinto era
um lugar espiritual especial, que a enchia de luz, de amor, de
felicidade por estar aprendendo num ambiente tão
enaltecedor. Ela acabou não conseguindo mais se controlar e
terminou o circuito correndo. Quando chegou ao centro,
dançou sob a luz dourada do sol da Toscana.


Pai-Nosso que sois benevolente e estais no céu,
Santo e sagrado é Vosso nome.
Venha a nós o Vosso reino pela obediência à Vossa vontade.
Seja feita a Vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso, o maná, de cada dia nos dai hoje
perdoai as nossas ofensas e dívidas
assim como nós perdoamos a nós mesmos e a todos os outros.
Mantenha-me no caminho da retidão e
livrai-me das tentações do mal.
Mas, até você aprender o
que cada frase significa e como mudará sua vida e o mundo
inteiro à sua volta, essa oração não tem sentido.
Conscientemente, essas palavras contêm tudo que qualquer
ser humano precisa saber para encontrar o reino do céu na
Terra. Ditas sem intenção, são apenas palavras perdidas,
murmuradas de cor. Você nunca mais dirá essa oração como
um monte de palavras sem sentido, está entendendo?



Deus ordenou a Salomão que construísse um tabernáculo, um
lugar em que o acesso à vontade de Deus pudesse ser obtido
pelos fiéis. Em sua obediência ao Senhor, Salomão construiu o
Templo, que é mais sagrado do que tudo.
E no interior da santa câmara nupcial, Salomão e a rainha de
Sabá criaram um labirinto com onze caminhos para dentro e
para fora, um novo tabernáculo, onde homens e mulheres
descobrem que não existe separação entre eles e Deus. É um
lugar em que Éon, isto é, o Espaço Templo, pode ser simulado
e vivenciado.
No centro do labirinto os filhos de Deus abrirão os olhos. Pois
a maior parte das almas vive adormecida neste mundo. Elas
devem despertar nesta vida, nestes corpos, onde existe tudo
que são na Terra. Seus corpos são seus próprios Espaços
Templo. As pessoas acreditam que o reino as espera apenas na
outra vida, por isso perdem o ensinamento mais importante:
que devemos viver nesta Terra como no céu, e criar o céu
onde ele não existe, na Terra. O Reino de Deus é para nós,
aqui e agora, na Terra e nos nossos corpos terrenos de carne e
osso, basta querer. E isso se dá por meio do amor e apenas
dele.
No labirinto chegamos ao Espaço Templo, onde falamos
diretamente com Deus. E uma dádiva para os filhos poderem
se tornar antropos, seres humanos completos e totalmente
despertos. Para poderem descobrir os seres únicos que são e
cumprir a missão de serem quem devem ser na Terra.
Rezem da maneira que ensinarei, no centro do labirinto e no
centro da sua vida. Usem a oração como uma rosa e
maravilhem-se diante da beleza de suas seis pétalas, pois ela
contém tudo que vocês precisam para encontrar o reino do
céu na Terra. O círculo central é o amor aperfeiçoado.
Os filhos do mundo devem abrir os olhos para ver Deus em
tudo à sua volta. Então poderão viver como expressão do
amor. Assim fazendo, realizam seus destinos e suas promessas
de e para a eternidade. Eles precisam despertar. E precisam
despertar agora.
O amor conquista tudo.
Para aqueles que podem ouvir. Que ouçam.
D'O LIVRO DO AMOR TAL COMO PRESERVADO NO
LIBRO ROSSO.



o Volto Santo, o Santo Rosto, esculpido
pelo próprio Nicodemos.Quando o Volto Santo saiu da Terra Santa, veio dar nas
praias da Toscana depois de muitos meses no mar. Aqui ele foi
descarregado com muito cuidado e depois levado por uma
carroça puxada por dois touros brancos. Os touros não eram
domesticados e ficaram livres para seguir os próprios
instintos. Os guardiões do Santo Rosto acreditavam que a mão
do Senhor guiaria a carroça e a levaria ao lugar que a vontade
divina havia escolhido para ele. Foram registrados muitos
milagres pelo caminho que a imagem t rilhou. Os bois
puxaram três dias e três noites a carroça, sem parar, até
chegar aqui, ao centro sagrado de Lucca. Nós acreditamos
que o Volto Santo tenha vindo para Lucca porque seguiu o
caminho feito por O livro do amor.






segunda-feira, 13 de abril de 2015

A LENDA DE ARIADNE , DIONÍSIO, TESEU E O MINOTAURO


Asterius - O Minotauro

Teseu e Asterius , o Minotauro

Dionísio e Ariadne
O Minotauro era um grande monstro, nascido na família do
rei de Creta, o poderoso governante conhecido como Minos, e
a mulher dele, rainha Pasifae. Ele era metade homem, metade
touro, e tinha o apetite de dez animais selvagens. Dizem que o
Minotauro nasceu do encontro ilícito de Pasifae com um
deus, ou pior, com um grande touro branco. É possível que
isso tenha sido má interpretação de homens repressivos que
não eram capazes de compreender os grandes mistérios dos
antigos. A rainha Pasifae deve ter sido uma sacerdotisa da lua
e encarnação do sagrado feminino, e seu acasalamento com
um sacerdote, disfarçado de touro para representar o sagrado
masculino, foi a encenação de um ritual que tem sido
considerado um mistério místico desde os primórdios da
humanidade: o ritual da união das energias masculina e
feminina, necessário para o equilíbrio da vida na Terra.
Assim, a história de como o Minotauro foi concebido é
cercada de névoas, mas sabemos de uma coisa: ele existiu
como uma combinação do humano e do divino, por isso era
metade milagroso e metade pavoroso. Talvez o segredo da
Decadência esteja dentro da existência do Minotauro. Talvez
ele seja um símbolo da grande perda da compreensão que
ocorre quando os seres humanos não conseguem mais aceitar
sua natureza divina. E, acima de tudo, a perda da nossa
humanidade, quando abandonamos a necessidade de honrar o
masculino e o feminino juntos em sua forma mais divina, a
união sagrada.
O nome de batismo do Minotauro era Asterius, que significa
"ser-estrela", por causa de sua origem divina. Ele era
reverenciado como um deus e, ao mesmo tempo, objeto do
terror dos humanos. Seu corpo era coberto por um desenho
de estrelas para lembrar que todas as criaturas vêm do céu,
mesmo as que parecem ter apenas uma natureza inferior.
Viemos do céu e é para o céu que vamos voltar. Pois o que
está acima está também abaixo.
Asterius nasceu um monstro, uma criatura terrível que exigia
sacrifícios humanos e aterrorizava Creta? Ou se transformou
em monstro porque foi privado de amor e exposto ao ridículo,
à crueldade e à condenação? Ele era certamente uma fonte de
vergonha para o rei Minos, que não suportava a ideia de que
sua mulher o tivesse concebido sem sua pariu ipação. Minos
chegou às raias da loucura de tanto ciúme e queria destruir
Asterius, ma; não tinha coragem de matar o monstro devido à
sua paternidade divina. Em vez disso, o rei criou uma prisão
subterrânea onde poderia alojar aquela criatura indesejada e
mantê-la, assim, fora de vista.
Vivia em Minos um refugiado de Atenas chamado Dédalo, o
Inventor, que foi chamado por Minos para criar uma prisão
para o Minotauro. Foi quando projetava aquela terrível
construção que Dédalo se tornou construtor mestre. O que
criou foi o labirinto, um enorme circuito de passagens que
levavam a um ponto central. Nesse centro ficava o templo em
que a criatura deveria viver. O labirinto foi tão bem
planejado que, uma vez lá dentro era impossível encontrar a
saída. Isso servia para prender o Minotauro, mas também
para aprisionar suas infelizes vítimas, pois, quando entravam
lá, elas não conseguiam mais escapar. A exigência monstruosa
do Minotauro era o sacrifício de sete donzelas e sete rapazes,
enviados ao centro do labirinto a cada nove anos. Ele
devorava todos sem deixar vestígios.
E assim viveu Asterius, o Minotauro, uma vida de deusmonstro,
longe da vista do povo de Creta e encurralado
naquele labirinto subterrâneo. Uma sombra sobre a ilha, a
cada nove anos. O rei Minos e a rainha Pasifae tiveram filhos
humanos, entre eles a princesa Ariadne. A princesa de Minos
era famosa por sua beleza radiante, e se referiam a ela em
todo o mundo como "clara e brilhante". Ela também era
considerada "completamente pura de espírito e coração".
E aconteceu que Creta entrou em guerra contra Atenas. O
irmão de Ariadne e único filho verdadeiro de Minos, um
herói chamado Androgeu, foi morto pelos atenienses em
batalha. O rei Minos lamentou desesperado a perda do filho e
declarou terror absoluto sobre Atenas como vingança. Depois
da conquista, Minos exigiu que os atenienses pagassem o
tributo ao Minotauro com seus próprios filhos, e daí em
diante vinham de Atenas os catorze inocentes levados ao
sacrifício.
O filho mais novo do rei ateniense era um jovem belo e
heróico chamado Teseu. Chegada a hora de Atenas enviar os
seus inocentes para o sacrifício no labirinto do Minotauro,
Teseu se ofereceu para ir como o primeiro dos catorze, pois
estava determinado a enfrentar o Minotauro e matá-lo,
salvando, assim, a vida dos outros e livrando o povo daquele
terror. Apesar de muito jovem, o herói era também muito
inteligente. Ele compreendia que a oferta de sacrifícios para o
Minotauro era uma opção. Era uma tradição que não
precisava ser mantida, mas precisaria de alguém que tivesse
coragem para acabar com aquilo.
A princesa Ariadne um dia caminhava na praia perto do porto
de Creta quando o navio vindo de Atenas atracou para
desembarcar as vítimas do sacrifício. Dizem que ela avistou
Teseu e imediatamente se apaixonou por ele. Ela o
reconheceu como o grande herói capaz de derrotar a
escuridão que pairava sob a superfície de Creta na forma do
seu meio-irmão, o terrível Minotauro Asterius. A princesa
passara a vida inteira assombrada pela morte dos inocentes
para satisfazer aquela fome desumana, no entanto a
compaixão em seu coração também gerava grande simpatia
pelo sofrimento monstruoso dele.
Ariadne planejou um encontro secreto com Teseu na véspera
da cerimônia do sacrifício. E então Ariadne jurou que ajudaria
Teseu, em troca da promessa de ele casar com ela e levá-la
para longe dali.
Acontece que Ariadne fora prometida pelo pai ao libertino
deus Dionísio. Diziam que o deus estava quase louco de
paixão pela beleza pura de Ariadne e que a tinha pedido como
tributo a Minos em troca das vitórias militares contra os
atenienses. Minos cedeu com certa relutância e acabou
selando o acordo. A pura Ariadne era discípula de Afrodite, a
deusa do amor. Por isso não suportava a idéia do casamento
que não fosse por amor verdadeiro, e certamente não queria
se submeter ao destino de ser a humilhada concubina do deus
do hedonismo.
Quando pôs os olhos em Teseu, Ariadne soube que ele podia
mudar o seu destino. Teseu salvaria o povo do Minotauro e
Ariadne do deus sombrio, e faria as duas coisas pela força do
amor. Dizem que Ariadne e Teseu se uniram naquela noite,
com paixão e determinação, de corpo e alma, com confiança e
consciência. Ao fazer isso, ela o protegeu com o poder puro
do seu amor.
Como Ariadne era meia-irmã do terrível animal, ela conhecia
os segredos de como matar o Minotauro e de como sair do
labirinto. E revelou tudo ao seu novo amor. Ela teceu fios
com seu próprio cabelo sedoso e fez um novelo de fios
dourados, fios mágicos que seriam o rastro para ajudar seu
amante a escapar do labirinto. E, por fim, ela lhe deu de
presente uma espada milagrosa, arma que fora forjada para o
deus do mar Poseidon, feita de prata e ouro para representar a
luz do sol e a lua refletida no mar. Ariadne sabia que aquela
arma mataria seu meio-irmão sem causar-lhe nenhum
sofrimento. Teseu não falharia, pois, se seguisse as instruções
dela perfeitamente, mataria o Minotauro com um único e
misericordioso golpe e sairia de lá como herói da luz.
Na manhã seguinte, quando era levado para dentro do
labirinto, o primeiro a ser sacrificado, Teseu amarrou uma
ponta do fio de Ariadne num anel de ferro na entrada do
labirinto, e foi desenrolando o novelo lentamente à medida
que caminhava pelos túneis até o horrendo animal.
No centro do labirinto, Teseu encontrou o Minotauro e o
derrotou em combate corpo a corpo, equilibrado, protegido
pelo amor de Ariadne. O golpe final foi desfechado com a
espada que ela lhe dera. Tarefa cumprida, o herói voltou pelo
caminho que entrara e saiu do labirinto seguindo o fio de
Ariadne, chegando são e salvo à entrada e aos braços de seu
novo amor. Carregando sua princesa nos braços, Teseu soltou
os treze jovens atenienses e voltou para o navio como
libertador do seu povo e grande destruidor do deus-animal.
Navegaram até chegar à ilha de Dia, onde pararam para uma
noite de comemoração e para pegar provisões para o retorno a
Atenas. Infelizmente a alegria durou pouco, porque o deus
Dionísio, ébrio de vinho, apareceu na ilha de Dia para se
apossar de sua noiva. Ariadne era dele por direito, pela lei
divina e humana, ele disse, prometida pelo rei, pai dela. Ela
não podia resistir. No início Teseu enfrentou o deus,
afirmando que Ariadne era sua por vontade dela e que ele
pretendia torná-la rainha de Atenas. Dionísio contraargumentou
lembrando a Teseu que ele podia tornar Ariadne
imortal quando ela se casasse com um deus e que, se o
ateniense de fato a amasse, ia libertá-la para seguir um
destino mais divino. A discussão durou a noite inteira, e o
deus Dionísio não esmoreceu em seus ataques a Teseu.
Era uma escolha terrível para o jovem príncipe de Atenas,
que não era páreo para o esperto e determinado deus. Por fim,
Teseu acreditou que, se resistisse a Dionísio, o deus
provavelmente levaria Ariadne à força e castigaria a ele e aos
atenienses. Então, com um peso enorme no coração, Teseu
abandonou sua Ariadne, deixou que ela fosse com Dionísio e
zarpou de Dia sem sua amada.
Ariadne ficou desesperada com a perda de Teseu e em pânico
de se tornar consorte do deus hedonista que a levara pela
força da astúcia. Mas foi pela força sagrada do amor que uma
mudança milagrosa aconteceu no deus Dionísio. Tão
apaixonado ele estava pela bela e pura Ariadne, que não
suportava vê-la tão angustiada. Ele não a tomou à força. Em
vez disso, concordou que só a possuiria quando ela
concordasse em ser sua esposa por livre e espontânea vontade.
Dionísio passou a cobri-la de presentes, a celebrar sua beleza,
até jurou mudar seu comportamento decadente para provar a
veracidade do amor que sentia por ela. Quando Ariadne
percebeu a magnitude da dedicação do deus, e de que maneira
ele havia se transformado, seu coração amoleceu. Com preces
para Afrodite, a personificação de todo o amor, Ariadne
compreendeu que Teseu teria lutado por ela se realmente
sentisse no coração que ela era sua única amada. O fato de
Teseu não ter feito isso significava que ela precisava esquecêlo.
O amor que não é correspondido em medida igual não é
amor, não é sagrado. E apegar-se à idealização de tal
sentimento pode nos impedir de encontrar aquele que é
verdadeiro.
Um dia Ariadne aceitou desposar Dionísio, e os dois viveram
felizes eternamente, como parceiros verdadeiros e iguais no
hieros-gamos. Foi então que Ariadne encontrou o amor real,
com o amado que tinha de fato lutado por ela.
Teseu, por sua vez, só fez lamentar a perda de Ariadne e se
arrepender da fraqueza que o fez tomar a terrível decisão de
abandoná-la, até o fim de seus dias. Em honra daquela que
agora era uma deusa, ele criou um templo em seu nome em
Amatus. Com a estátua de Afrodite que Ariadne levara com
ela ao sair de Creta, ele erigiu uma construção que chamou de
Templo do Amor e a dedicou a Ariadne-Afrodite. Dentro do
templo construiu um labirinto que se tornou o símbolo do
amor e da libertação, e uma dança rítmica que representava a
celebração de uma união divina foi criada para o festival
anual em homenagem a Ariadne; a festa da Dama do
Labirinto que venceu a escuridão com seu amor. O novo
labirinto foi concebido como um lugar de alegria, com um
único caminho em espiral que levava até o centro e de volta à
saída. O labirinto não seria mais um lugar em que almas
humanas se perderiam. Para todo o sempre, seria um lugar
onde o espírito humano podia ser encontrado. Um lugar para
celebrar o que é ao mesmo tempo humano e divino em todos
nós, depois que aprendemos a matar os minotauros que vivem
dentro de nós, com a crença no poder do amor.
Teseu tornou-se o maior dos heróis, implantou a democracia
e a justiça em Atenas, onde ainda é reconhecido como o
fundador sábio e compassivo daquela cidade que ensinou
tanto ao mundo. Não há dúvida de que sua profunda
compreensão da natureza do amor e da perda foi o elemento
que o transformou em um grande líder.
Para aqueles que podem ouvir. Que ouçam.
A LENDA DE ARIADNE, A DAMA DO LABIRINTO,
CONFORME PRESERVADA NO LIBRO ROSSO

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Recompense-se no estudo e no trabalho


Recompense-se no estudo e no trabalho

Motivar- se é fundamental
Por isso preste atenção
Nessa dica legal
Em primeira mão

Para cada período de estudo
Faça algo que lhe dê satisfação
Intercalando aprende-se tudo 
Sem cansaço, será campeão



Separo o que ganho dando duro
Em 3 partes iguais
Necessário, lazer e futuro
Dessa fora o dindim rende mais

Reflito bem e curto cada real
Fico preparado pras dificuldades
A vida se torna fenomenal
E passo feliz por todas idades

Poesia escrita por Danilo Galvão em 08/04/2015

É Gonzaguinha